Anvisa recomenda banir mais dois agrotóxicos
Publicado em 10/02/2010 07:22
A Anvisa recomendou ontem o banimento do metamidofós e do tricloform. A decisão foi tomada com base em estudos e faz parte da reavaliação de 14 ativos que compõem agrotóxicos comercializados no país. Produtos com os ativos não devem ser importados ou registrados. Estudos mostraram que o metamidofós, aplicado no Brasil em culturas como soja, tomate, amendoim, batata e trigo, pode causar problemas no sistema endócrino, reprodutor e desenvolvimento do feto. Já o triclofom pode ter efeito sobre a reprodução e o sistema hormonal. O produto é usado em culturas como soja e milho. Ambos estão em consulta pública até sexta-feira, assim como o fosmete, usado em citros, maçã e pêssego, cujo limite diário aceitável de ingestão deve ser reduzido de 0,01mg para 0,005mg.
Conforme a gerente de normatização toxicológica da Anvisa, Letícia Rodrigues da Silva, esta é a indicação da agência mas, caso seja apresentado estudo que comprove o uso seguro dos ativos, pode haver mudança. A Anvisa tem recebido até 4 mil sugestões nas consultas para cada ativo reavaliado. "Esperamos que até a metade de 2010 seja possível concluir o processo."
Segundo Letícia, a avaliação deveria ter sido encerrada em 2009, mas atrasou devido às ações de empresas. Para ela, a pressão política e de empresas se deve ao fato de que muitos países baniram esses produtos, e o Brasil está entre os que ainda aceitam. Não há legislação que estabeleça reavaliação periódica. "Essa é a alternativa que temos de fazer nova análise de efeitos."
Conforme a gerente de normatização toxicológica da Anvisa, Letícia Rodrigues da Silva, esta é a indicação da agência mas, caso seja apresentado estudo que comprove o uso seguro dos ativos, pode haver mudança. A Anvisa tem recebido até 4 mil sugestões nas consultas para cada ativo reavaliado. "Esperamos que até a metade de 2010 seja possível concluir o processo."
Segundo Letícia, a avaliação deveria ter sido encerrada em 2009, mas atrasou devido às ações de empresas. Para ela, a pressão política e de empresas se deve ao fato de que muitos países baniram esses produtos, e o Brasil está entre os que ainda aceitam. Não há legislação que estabeleça reavaliação periódica. "Essa é a alternativa que temos de fazer nova análise de efeitos."
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Fonte:
Correio do Povo
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