Carne: novas oportunidades surgem para Rondônia

Publicado em 26/02/2010 17:03
Após a China reconhecer o Brasil como produtor de carne livre de febre aftosa o país voltará a vender carne bovina ao mercado asiático. A estimativa é que o país tenha um aumento nas vendas em torno de 500 mil toneladas por ano, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

Com isso, as expectativas para este ano são de que o estado volte aumentar as exportações, principalmente com a abertura do mercado para a China. No ano passado, o estado faturou UR$ 334 milhões com a venda do produto, já em 2008 teve uma balança comercial foi de UR$ 696 milhões. Rondônia havia sofrido uma queda de 47,98 % nas exportações em 2009, comparado com 2008.

Além do mercado asiático, Rondônia e outros 15 Estados, junto com o Distrito Federal, receberam a liberação do governo da África do Sul para vender carne desossada e maturada, proveniente das zonas livres de febre aftosa, reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

O Senador Acir Gurgacz (PDT-RO) acredita que seu estado será o mais contemplado com esse acontecimento. “Temos o maior rebanho do país. Com essa notícia vamos aumentar nossa economia e modernizar nossos frigoríficos”, explica Acir.

Ainda segundo o parlamentar, o estado necessita de mais incentivos fiscais para a construção de frigoríficos. “Precisamos ampliar nossas indústrias e modernizar nossos frigoríficos. Espero que essa comercialização seja contínua, não fique limitada”, salienta.

Carne Suína

O comércio de carne suína também está em negociação. O presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, chegou ontem (25) na China para negociar a abertura do mercado com o país e habilitar 25 frigoríficos brasileiros que esperam entrar no país asiático ainda este ano. A Abipecs estima que o Brasil possa atingir uma participação de 5% no total das importações chinesas de carne suína, o que corresponde a um volume aproximado de 18 mil toneladas.
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Fonte:
O Nortão

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