Agricultores exportadores pedem acordo de livre comércio global
Publicado em 20/04/2010 08:15
Produtores dos principais países
exportadores de produtos agrícolas pediram, ontem, que seus governos
cheguem rapidamente a um consenso nos termos de um novo acordo de livre
comércio global. Os comentários dos agricultores foram feitos depois de
uma reunião de ministros de Comércio do Grupo Cairns (GC), que envolve
19 nações exportadoras de produtos agrícolas, realizado no Uruguai.
"Os líderes produtores pedem aos ministros do GC que determinem rapidamente os meios para estabelecimento de um cenário de comércio agrícola mais justo e regulamentado", afirmaram em pronunciamento conjunto. Eles se disseram "frustrados" com o que chamam de falta de vontade política dos governos para chegar a um novo acordo de comércio.
Mas, embora a maioria dos produtores esteja preocupada com os subsídios agrícolas e as barreiras comerciais em outros países, os argentinos - historicamente grandes exportadores de carne bovina, milho, soja e trigo - disseram que seus problemas são, em grande parte, domésticos. Eles reclamam do controle de preços e tarifas de exportação realizado pelo governo da Argentina.
Um porta-voz do GC também demonstrou a decepção do grupo sobre o fracasso do mundo em chegar a um novo acordo de livre comércio. "É claro que estamos decepcionados com o fracasso da Rodada Doha", comentou o ministro de Comércio da Austrália, Simon Crean, nos bastidores do encontro de dois dias.
Embora os 19 países do GC discutam sobre a Rodada Doha, sua agenda se restringe a assuntos do setor agrícola. Crean afirmou que o grupo pretende garantir que os governos continuem sendo "ambiciosos" nos seus objetivos de acabar com barreiras comerciais.
Somados, os países do GC correspondem a 1 bilhão de habitantes e 26% do comércio agrícola global.
"Os líderes produtores pedem aos ministros do GC que determinem rapidamente os meios para estabelecimento de um cenário de comércio agrícola mais justo e regulamentado", afirmaram em pronunciamento conjunto. Eles se disseram "frustrados" com o que chamam de falta de vontade política dos governos para chegar a um novo acordo de comércio.
Mas, embora a maioria dos produtores esteja preocupada com os subsídios agrícolas e as barreiras comerciais em outros países, os argentinos - historicamente grandes exportadores de carne bovina, milho, soja e trigo - disseram que seus problemas são, em grande parte, domésticos. Eles reclamam do controle de preços e tarifas de exportação realizado pelo governo da Argentina.
Um porta-voz do GC também demonstrou a decepção do grupo sobre o fracasso do mundo em chegar a um novo acordo de livre comércio. "É claro que estamos decepcionados com o fracasso da Rodada Doha", comentou o ministro de Comércio da Austrália, Simon Crean, nos bastidores do encontro de dois dias.
Embora os 19 países do GC discutam sobre a Rodada Doha, sua agenda se restringe a assuntos do setor agrícola. Crean afirmou que o grupo pretende garantir que os governos continuem sendo "ambiciosos" nos seus objetivos de acabar com barreiras comerciais.
Somados, os países do GC correspondem a 1 bilhão de habitantes e 26% do comércio agrícola global.
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Fonte:
Folha de Londrina
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