Brasil possui mais de 31 milhões de hectares aptos ao cultivo de palma

Publicado em 06/05/2010 18:55
O Brasil possui, aproximadamente, 31 milhões de hectares adequados ao plantio de palma no Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima. Hoje, apenas Pará, Bahia e Amazonas produzem a oleaginosa, ema área de 70 mil hectares. A produção abrange cerca de 13 milhões de hectares. O levantamento das terras aptas para o cultivo do dendê seguiu a metodologia do Zoneamento Agroecológico da Palma, estudo realizado pelo Centro Nacional de Pesquisas de Solos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). 
Todas as áreas indicadas já se encontram antropizadas, isto é, são terras onde há ocupação do homem exercendo diversas atividades. O estudo, que orientará a formulação de políticas públicas para a produção sustentável da palma, inovou ao adotar critérios econômicos, sociais e ambientais que contribuem para um modelo sustentável de expansão dessa agroindústria no Brasil.
“O levantamento ficou restrito às áreas desmatadas da Amazônia e baseou-se nos estudos de solo da região e na avaliação de aptidão das terras, juntamente com as condições climáticas”, aponta Antônio Ramalho Filho, um dos responsáveis pela elaboração do zoneamento, juntamente com Celso Mazatto, ambos pesquisadores da Embrapa Solos e Embrapa Meio Ambiente. Segundo Ramalho, após o cruzamento dessas informações, chegou-se ao resultado final. “Foram realizadas pesquisas em dois níveis, um utilizando tecnologia mais simples, para as pequenas terras, e outro com tecnologia mais avançada, para as grandes propriedades”, informa. Assim, foi possível atender desde a pequena agricultura até a de maior escala.
Lei - Além disso, um projeto de lei enviado pelo governo federal ao Congresso Nacional prevê a proibição da supressão de vegetação nativa em todo o território nacional e do plantio de dendê em todas as unidades de conservação, terras indígenas e áreas de quilombo. As áreas priorizadas pelo programa são as antropizadas na Amazônia Legal (Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima) e as consolidadas para a atividade agrícola nas regiões Nordeste (Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia) e Sudeste (Espírito Santo e Rio de Janeiro).
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MAPA

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