Pânico nos mercados tira suporte das commodities
Na bolsa de Chicago, referência para as cotações dos grãos no mercado internacional, a soja foi a mais afetada. Segundo o Valor Data, os contratos futuros de segunda posição de entrega - normalmente os de maior liquidez - recuaram 2,45%, e passaram a acumular uma queda de 13,35% este ano.
O tombo da soja elevou a pressão sobre milho e trigo, que completam a trinca das commodities agrícolas mais negociadas no planeta. No caso do milho, a segunda posição caiu 0,47% e elevou as perdas em 2009 para 12,49%; no do trigo, a erosão diária foi de 0,73%, ampliando a anual para 8,18%. Ainda assim, os patamares de fechamento de quinta foram os mais baixos em "apenas" um mês.
As commodities agrícolas negociadas na bolsa de Nova York (açúcar, café, cacau, suco de laranja e algodão) não se livraram do contágio. As baixas levaram os preços aos mais baixos níveis desde meados de abril. A exceção foi o açúcar, que já estava em queda e atingiu o piso em pouco mais de um ano.
As turbulências na Europa também afetaram as ações das empresas de carnes. No Brasil, que tem empresas fortes na exportação, a mais afetada foi o Minerva, cujos papéis recuaram 7,43%. Os da JBS caíram 3% e as ações da Marfrig, 1,36%. A Brasil Foods perdeu 1,43% no dia. Papéis das americanas Tyson e Smithfield despencaram. As quedas foram de 5,93% e 4,37%, respectivamente, segundo o Valor Data.
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