Cooperativas lideram a expansão avícola
Publicado em 11/05/2010 13:49
Responsável por 13% do faturamento total do Paraná com as exportações no ano passado, o setor cooperativista é um dos principais motores da agroindustrialização do Estado. Não por acaso, são as cooperativas agropecuárias as principais responsáveis pelo crescimento das exportações avícolas do Paraná, considera Julio Suzuki, economista do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Segundo informações da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), o setor é responsável por 60% da produção avícola estadual.
Nas cooperativas, o frango não chegou a desbancar a soja, relata o superintendente da Ocepar, Nelson Costa. “Mas isso deve acontecer nos próximos anos e acho ótimo que aconteça porque significa que estamos agregando valor à soja. Quando exportamos o grão estamos transferindo emprego e renda para o país importador. Já quando exportamos carne, estamos gerando emprego e renda aqui”, diz Costa. “Não se pode dissociar agropecuária de agroindústria. O Paraná só tem uma agroindústria forte porque tem uma agropecuária vigorosa”, observa Suzuki.
A avaliação de que os embarques da avicultura tendem a ultrapassar os de soja nos próximos anos se sustenta nos investimentos planejados pelas cooperativas. Até o final de 2010, o setor pretende ampliar em 27% a produção avícola e espera continuar crescendo nos anos seguintes. O Paraná tem hoje cinco cooperativas que produzem frango e que, juntas, abatem 1,1 mil cabeças por dia. Outras duas têm linhas de produção em fase final de instalação e devem começar a operar até o final do ano, ampliando os abates para 1,4 mil cabeças/dia. Há ainda uma oitava cooperativa que planeja entrar no mercado da avicultura, mas o projeto, em fase inicial, não tem previsão de conclusão. “Diante da dificuldade em exportar milho, as cooperativas estão apostando na conversão do grão em carne”, explica Costa.
No caso da soja, os investimentos planejados são bem menos numerosos e mais modestos. “Após 15 anos de retração, inclusive com perda de algumas empresas, a indústria de soja volta a receber investimentos no Paraná”, diz Costa. Atualmente, há apenas um projeto em andamento. Nos próximos três anos, outras duas cooperativas devem inaugurar indústrias de processamento de soja em grão. “Nos três casos, são cooperativas que são grandes consumidoras de farelo porque são produtoras de frango. Então, mesmo nesses casos, é a avicultura que puxa o crescimento”, observa Costa.
Nas cooperativas, o frango não chegou a desbancar a soja, relata o superintendente da Ocepar, Nelson Costa. “Mas isso deve acontecer nos próximos anos e acho ótimo que aconteça porque significa que estamos agregando valor à soja. Quando exportamos o grão estamos transferindo emprego e renda para o país importador. Já quando exportamos carne, estamos gerando emprego e renda aqui”, diz Costa. “Não se pode dissociar agropecuária de agroindústria. O Paraná só tem uma agroindústria forte porque tem uma agropecuária vigorosa”, observa Suzuki.
A avaliação de que os embarques da avicultura tendem a ultrapassar os de soja nos próximos anos se sustenta nos investimentos planejados pelas cooperativas. Até o final de 2010, o setor pretende ampliar em 27% a produção avícola e espera continuar crescendo nos anos seguintes. O Paraná tem hoje cinco cooperativas que produzem frango e que, juntas, abatem 1,1 mil cabeças por dia. Outras duas têm linhas de produção em fase final de instalação e devem começar a operar até o final do ano, ampliando os abates para 1,4 mil cabeças/dia. Há ainda uma oitava cooperativa que planeja entrar no mercado da avicultura, mas o projeto, em fase inicial, não tem previsão de conclusão. “Diante da dificuldade em exportar milho, as cooperativas estão apostando na conversão do grão em carne”, explica Costa.
No caso da soja, os investimentos planejados são bem menos numerosos e mais modestos. “Após 15 anos de retração, inclusive com perda de algumas empresas, a indústria de soja volta a receber investimentos no Paraná”, diz Costa. Atualmente, há apenas um projeto em andamento. Nos próximos três anos, outras duas cooperativas devem inaugurar indústrias de processamento de soja em grão. “Nos três casos, são cooperativas que são grandes consumidoras de farelo porque são produtoras de frango. Então, mesmo nesses casos, é a avicultura que puxa o crescimento”, observa Costa.
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Fonte:
Gazeta do Povo
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