Produção agrícola brasileira deverá ser líder mundial até 2050
Publicado em 14/05/2010 14:15
O Brasil pode chegar a 2050 como um dos líderes na produção mundial de alimentos. Essa é uma das conclusões do Fórum de Agricultura, que termina nesta quinta, dia 13, em Brasília. Os temas ambientais foram destaque neste último dia do evento.
A oferta de comida precisa dobrar nos próximos 40 anos e a demanda por combustíveis deve crescer ainda mais. Muitas dúvidas ainda precisam de resposta: plantar para alimentar pessoas ou abastecer veículos? Usar a água para matar a sede ou irrigar lavouras? O certo é que o sistema de cultivo precisa mudar.
— O que nós não podemos aceitar é o que ocorre no Brasil de hoje. É uma irrigação de pivôs centrais, utilizando água suficiente para uma cidade de 200 mil habitantes por dia, irrigando-se quatro a cinco vezes mais que o necessário — diz o diretor da Cepagri Unicamp, Hilton Silveira Pinto.
Todos concordam que o Brasil tem potencial para expandir a produção de alimentos e de biocombustíveis. Porém, o país ainda vai ter que superar alguns obstáculos para alcançar essa meta. Um deles é a falta de integração nas ações do governo.
— Não adianta nada eu ter uma política agrícola com crédito rural, se o BNDES não apóia a agricultura, por exemplo. Não adianta nada eu ter uma grande produção no Centro-oeste, se não tenho uma ferrovia adequada para o produto sair de lá — disse o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.
Outro desafio é trabalhar em conjunto com os demais países latinos.
— Nós estamos cada um lutando por si, pelos seus interesses, sem nenhuma visão conjunta, nenhuma ação panamericana de defesa regional. A gente deveria ter projeções de mercado conjuntas, análises de temas conjuntas, posições comuns — diz o ex-ministro da Agricultura, Francisco Turra.
A América Latina tem terras aptas e disponíveis para o plantio. É justamente o que falta a China, um dos países mais populosos do mundo. O presidente do Fórum Mundial de Agricultura, James Bolger, diz que a região, principalmente o Brasil, pode fornecer a comida que os chineses vão precisar. Eles, por sua vez, retribuiriam com tecnologia para melhorar a produção. O próximo encontro será em julho, na China.
A oferta de comida precisa dobrar nos próximos 40 anos e a demanda por combustíveis deve crescer ainda mais. Muitas dúvidas ainda precisam de resposta: plantar para alimentar pessoas ou abastecer veículos? Usar a água para matar a sede ou irrigar lavouras? O certo é que o sistema de cultivo precisa mudar.
— O que nós não podemos aceitar é o que ocorre no Brasil de hoje. É uma irrigação de pivôs centrais, utilizando água suficiente para uma cidade de 200 mil habitantes por dia, irrigando-se quatro a cinco vezes mais que o necessário — diz o diretor da Cepagri Unicamp, Hilton Silveira Pinto.
Todos concordam que o Brasil tem potencial para expandir a produção de alimentos e de biocombustíveis. Porém, o país ainda vai ter que superar alguns obstáculos para alcançar essa meta. Um deles é a falta de integração nas ações do governo.
— Não adianta nada eu ter uma política agrícola com crédito rural, se o BNDES não apóia a agricultura, por exemplo. Não adianta nada eu ter uma grande produção no Centro-oeste, se não tenho uma ferrovia adequada para o produto sair de lá — disse o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.
Outro desafio é trabalhar em conjunto com os demais países latinos.
— Nós estamos cada um lutando por si, pelos seus interesses, sem nenhuma visão conjunta, nenhuma ação panamericana de defesa regional. A gente deveria ter projeções de mercado conjuntas, análises de temas conjuntas, posições comuns — diz o ex-ministro da Agricultura, Francisco Turra.
A América Latina tem terras aptas e disponíveis para o plantio. É justamente o que falta a China, um dos países mais populosos do mundo. O presidente do Fórum Mundial de Agricultura, James Bolger, diz que a região, principalmente o Brasil, pode fornecer a comida que os chineses vão precisar. Eles, por sua vez, retribuiriam com tecnologia para melhorar a produção. O próximo encontro será em julho, na China.
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Fonte:
Canal Rural
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