Monsanto se posiciona sobre manutenção de antidumping contra glifosato Chinês.

Publicado em 14/05/2010 17:58
A Monsanto do Brasil tomou conhecimento do artigo publicado pelo site Notícias Agrícolas produzido pelo consultor Eduardo Porto a respeito das discussões que envolvem o pedido de revisão da taxa de antidumping do glifosato comercializado no Brasil.

 

Sobre as hipóteses levantadas pelo articulista, a Monsanto se posiciona da seguinte maneira:

 

São Paulo, 14 de maio de 2010

 

Caro Eduardo Porto,

 

A Monsanto democraticamente respeita as mais diversas opiniões de analistas de mercado, bem como dos diferentes setores da sociedade. No entanto, com relação ao artigo “Monsanto desiste do antidumping nos Estados Unidos, mas no Brasil insiste em mantê-lo”, publicado ontem (13.05.10), no portal Notícias Agrícolas, a empresa esclarece que a decisão de não entrar no processo antidumping movido pela companhia Albaugh, nos Estados Unidos, não guarda qualquer relação com o processo antidumping em andamento no Brasil. A Monsanto continua monitorando o mercado norte-americano, mas com o intuito de resguardar a competitividade das operações naquele país.

 

Em respeito aos nossos funcionários, clientes, fornecedores, stakeholders e órgãos governamentais aqui no Brasil, a Monsanto reafirma que não tem nenhum receio da concorrência de mercado, desde que concorrência leal, em conformidade com os direitos e deveres da legislação de defesa comercial vigente.

 

A Monsanto acredita que a produção brasileira encontra-se seriamente ameaçada pela competição predatória dos produtos chineses. Graças a subsídios recebidos do governo da China, os produtores chineses aumentaram sua participação no mercado brasileiro de 13% para 67% nos últimos dois anos. Além dos subsídios, os fabricantes chineses também foram beneficiados pela redução da tarifa de antidumping pelo Brasil, que caiu de 35,8% em fevereiro de 2008 para 2,1% em fevereiro de 2009. Este panorama inviabiliza a produção da indústria nacional e representa uma injustiça, na medida em que as empresas chinesas não investem no nosso País e não têm nenhum compromisso com o desenvolvimento da nossa agricultura.

 

Monsanto do Brasil

Desde já, agradecemos a compreensão e o espaço para a discussão de assuntos importantes.

 Att,

Everton Vasconcelos

CDI Comunicação Corporativa

Veja artigo escrito pelo consultor Eduardo Porto, clique aqui

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