MT: evolução do agronegócio em 30 anos trouxe uma cadeia de oportunidades

Publicado em 17/05/2010 09:10
O agronegócio brasileiro responde por 23,7% do PIB nacional; movimenta 38,5% da exportações e emprega cerca de 40 milhões de pessoas. Motor da economia, tão competitivo a ponto de obrigar gigantes desenvolvidos, como Estados Unidos e países europeus, a recorrerem a expedientes protecionistas para enfrentá-lo na guerra pelo mercado internacional.
Apenas trinta anos atrás, os índices de produtividade agrícola caracterizavam uma atividade ainda rudimentar. Persistia a vagareza do plantio com arado à tração animal; tentava-se combater pragas à base de calda de fumo e plantas daninhas a golpes de enxada - obviamente, com resultados pífios.

No Centro-Oeste, Mato Grosso despontava com grandes áreas, ainda com mata, propícias para a agricultura e pecuária. A migração para a região fez surgir um novo celeiro no país.

De acordo com estudo da assessoria de Gestão Estratégica, do Ministério da Agricultura, as tecnologias incorporadas ao campo transformaram este cenário. Entre 1975 e 2008, a produtividade total cresceu 3,68% ao ano; já os insumos - mão-de-obra, terra, capital, máquinas, fertilizantes e defensivos agrícolas - tiveram crescimento quase nulo, de 0,01%. Ou seja, a principal fonte de crescimento, conclui o estudo, tem sido o acesso aos recursos tecnológicos.

De fato, nos preços de defensivos agrícolas, por exemplo, a relação de troca nas principais culturas tem favorecido amplamente o agricultor, conforme atesta o Instituto de Economia Agrícola, IEA.
"Em termos de contribuição para a agricultura brasileira, a adoção de tecnologias de base genética (sementes) e química (fertilizantes e defensivos) está associada ao crescimento da produção de grãos, que nos últimos 20 anos aumentou em mais de 100%, resultante do incremento tanto da área cultivada quanto da produtividade, elevada em mais de 60%", afirmam especialistas do Centro de Conhecimento em Agronegócios, vinculado à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. Há um componente essencial, que torna a produção agrícola fortíssima aliada da sustentabilidade - e não adversária, como lamentavelmente imaginam alguns.

É o fato de que a maior produtividade agrícola, apoiada na inovação tecnológica, gera trabalho e renda no campo; nas cidades, garante a cesta mais farta de alimentos e o uso de energia renovável. Esse uso de tecnologia permite produzir mais em menor área, poupando, assim, o uso de insumos, de terra e água. Essas conquistas traduzem a sustentabilidade em sua plenitude. Pois, tanto quanto a Terra, os grandes beneficiados são as pessoas.

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Só Notícias

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