Agropecuária de MT demite mais que contrata

Publicado em 18/05/2010 16:52
Em abril, o setor da agropecuária de Mato Grosso apresentou o segundo pior saldo de empregos do ano. Conforme os dados do Caged foram contratados nesse período 7,923 mil trabalhadores. Já o número de demissões alcançou 8,874 mil, o que provocou o saldo negativo de 951 postos de trabalho. Em março, o segmento também registrou a maior queda na diferença entre contratações (6,628 mil) e de demissões (8,084 mil), pontuando com um saldo de menos 1,456 mil empregos. Em fevereiro, o saldo foi positivo em 3,485 mil vagas celetistas e no primeiro mês deste ano, totalizou 5,205 mil postos de trabalho.

O superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Seneri Paludo, explica que esses resultados são condizentes ao período de final de safra. "É praticamente quando encerramos a colheita da soja e plantio do milho". Resultado semelhante foi observado em abril do ano passado, quando foram contratados 6,640 mil e demitidos 8,068 mil. Nesse caso, o saldo de empregos foi negativo em 1,428 mil vagas. Para o representante do Imea, a comparação entre o desempenho deste ano com o do ano passado é reflexo do aquecimento da economia. Ele explica que a agropecuária tende a sentir os reflexos econômicos mais tardiamente que os demais setores. "Estamos agora apresentando a melhora após a crise de 2008".

Cuiabá - O saldo de empregos em Cuiabá ficou em 1,843 mil postos de trabalho. Significa dizer que, em abril, foram contratados 6,988 mil e demitidos 5,145 mil. O comércio foi o segundo setor que apresentou o melhor saldo entre contratações (2,166 mil) e desligamentos (1,549 mil). A diferença foi positiva em 617. O vice-presidente da Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio-MT), Hermes Martins, acrescenta que o comércio cuiabano representa um terço da economia comercial mato-grossense.

Ele ressalta que o setor de serviços municipal também divide essa fatia no Estado. O número de contratações nesse segmento foi de 2,632 mil vagas e de demissões chegou a 2,244 mil. Conforme o levantamento do Caged, a construção civil apresentou o melhor desempenho, pontuando com um saldo de 629 postos de trabalho, referentes a 1,408 mil contratações e 779 demissões. (VL)
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Fonte:
Gazeta Digital

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