Análise de mercado - Farinhas de Trigo

Publicado em 19/05/2010 14:07
Misturou tudo: ninguém é de ninguém
A comercialização de farinhas no atacado de São Paulo para cima ficou tão disputado e misturado
que, atualmente, a impressão que dá que desapareceram os antigos canais de fornecedores regulares. Na tentativa de manter preços baixos os compradores estão aceitando amostras e abrindo facilidades para outros fornecedores, além dos antigos. Assim, amostra aprovada, vende
quem aceitar o preço mais baixo. É desta forma que as indústrias estão conseguindo evitar o  avanço dos preços, em que pese todo o esforço e argumentação dos compradores. Outra alegação é o problema de qualidade das farinhas, provenientes de grãos chuvados. Mas, está é uma alegação é improcedente, porque deveria fazer justamente o preço subir, uma vez que exige a mistura do trigo chuvado com trigo melhorador, que é mais caro e bancado pelos moinhos, para atingir os pontos de qualidade exigidos pela indústria.

Os preços, portanto, continuam inalterados. A farinha comum foi negociada a R$ 25,00 à vista no
interior do estado de São Paulo. A farinha inteira fechou a R$ 37,00. Farinha de panificação foi
negociada na parte mais alta da faixa a R$ 45,00. Farinha para massa seca ou especial, feita com
trigo nacional, foi negociada a R$ 41,50 (mas hoje um comprador recusou oferta a R$ 42,00  alegando que seu preço máximo era R$ 40,00) e a feita com trigo argentino a R$ 45,00. Farinha para massa fresca foi negociada a R$ 52,00. Os preços da pré-mistura continuam a R$ 22,00 para a curta e a R$ 24,00 para a longa.

Confira a análise completa: trigoefarinhas1805.pdf

Fonte: Trigo&Farinhas

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