Agrotóxicos são essenciais para a agricultura brasileira, diz associação

Publicado em 15/06/2010 10:14
O diretor executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Eduardo Daher, disse que os defensivos agrícolas são essenciais para a produção de alimentos no Brasil e no mundo. A entidade participa a partir  desta segunda-feira (14), em São Luís (MA), do 8º Encontro de Fiscalização e Seminário Nacional sobre Agrotóxicos.

Para Daher, a mídia e alguns órgãos reguladores deveriam ajudar a fornecer instruções corretas para o uso desses produtos, mas acabam deixado a população alarmada. “Discordo dramaticamente da posição de colocar os defensivos como grande fator gerador de problemas para a saúde ou o meio ambiente.”

Ele defende que toda a tecnologia deve ser usada a favor da agricultura brasileira, com o objetivo de aumentar a produção e o grau de competitividade do produto nacional.

Daher afirmou que os defensivos são utilizados no agronegócio como um todo, incluindo a produção orgânica. O diretor destacou que os agrotóxicos estão sujeitos à aprovação do Ministério da Agricultura, o que comprova a capacidade agronômica; da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para verificação da toxicologia; e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para análise de caráter ambiental.

“Isso é pouco percebido pela opinião pública”, disse Daher. Ele destacou que a pouca percepção pode ser explicada pela discussão em torno da terminologia dos produtos, chamados também de “veneno” pelos trabalhadores que os aplicam nas plantações.

O diretor reconheceu que há riscos quando o defensivo é aplicado em excesso ou por uma pessoa inabilitada, que não segue as indicações do rótulo nem cumpre as normas de segurança.

Daher informou que a indústria de defensivos agrícolas vem realizando um trabalho de orientação, treinamento e capacitação, para que ocorram menos problemas. Ele advertiu que é preciso respeitar o período mínimo de três dias de após a aplicação do produto antes de colocar os alimentos à venda no mercado, como medida de precaução.

Segundo o diretor, a exigência de tríplice regulamentação acaba, muitas vezes, atrasando o registro de novos produtos mais eficientes e com menor toxicidade.

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Fonte:
Agência Brasil

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