SP: alta de 4,36% nos preços agropecuários na 2ª quadrissemana de junho

Publicado em 21/06/2010 13:05

Os preços recebidos pela agropecuária paulista (IqPR) registrou alta de 4,36% na segunda quadrissemana de junho de 2010. O IqPR-V (produtos de origem vegetal) e o IqPR-A (produtos de origem animal) fecharam com variações positivas de 6% e de 0,29%, respectivamente.

Os produtos que registraram as maiores altas foram: laranja para indústria (41,10%), tomate para mesa (16,36%), laranja para mesa (12,72%), feijão (6,43%) e amendoim (5,83%). O levantamento é realizado pelos pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola (IEA), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Na laranja para indústria, numa conjuntura distinta do ano passado, os preços foram puxados para cima pela demanda internacional. No mercado interno, os preços da laranja para mesa (principalmente a laranja “in natura” para sucos caseiros) também se elevaram nesta quadrissemana, porém nos primeiros quinze dias de junho os preços pesquisados mostram uma estabilização no mercado. Para o tomate, os preços apresentam-se dentro do padrão normal de comportamento para a época do ano. Em função de preços anteriores muito baixos, a reversão de tendência de preços neste mercado de perecíveis reflete-se em variações de amplitudes elevadas.

No caso do feijão, os preços recebidos pelos produtores paulistas mostram alta em ritmo menos acelerado que nas quadrissemanas anteriores. Mantidas as expectativas para as próximas semanas, a tendência esperada consiste em movimentos menos pronunciados, reflexo da reação do consumidor à disparada desproporcional dos preços do feijão novo no varejo. No amendoim há também evidências de acomodação progressiva do movimento de preços mais altos decorrentes da menor safra, devido principalmente à menor disponibilidade das áreas de renovação de canaviais. Ainda assim as expectativas são de preços ascendentes.

Os produtos que apresentaram as maiores quedas na segunda quadrissemana de junho foram: batata (37,30%) e algodão (4,72%). Segundo análise dos pesquisadores, os preços da batata derivam da diferença do alto valor cotado numa entrada de safra (começo de maio) de oferta ainda reduzida, com os valores mais amenos das últimas semanas, fruto de uma maior oferta no mercado desta olerícola. A queda de preços do algodão é atribuída à liquidação de estoques retidos por produtores. Ademais, no mercado internacional de fibras têxteis vegetais, as condições de financiamento na realidade cambial atual são favoráveis à importação, na medida em que a expectativa de alta das taxas de juros internos favorece ganhos financeiros nessas operações de importação.

 

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Fonte:
Secr. de Agr. de SP

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário