MAPA quer criar conselhos regionais para discutir registro de agrotóxico
Segundo o coordenador-geral de Agrotóxicos da Secretaria de Defesa Agropecuária, Luís Eduardo Rangel, a descentralização das discussões deve fazer com que os pleitos analisados pelo ministério sejam mais próximos da realidade vivida pelos agricultores brasileiros, já que faltam recursos e mão de obra para chegar a todas as regiões do país. “O ministério parou de conversar só com as empresas de agrotóxicos e colocou os agricultores no jogo.”
Além disso, o tempo para que apareçam os primeiros resultados deve ser reduzido. “A expectativa é de que 95% dos problemas de registro de agrotóxicos para essas pequenas culturas sejam resolvidos com esses conselhos. O restante seria julgar os pedidos. Estimávamos que os primeiros resultados apareceriam em cinco anos. Com os conselhos, esperamos baixar para um ano e meio”, disse .
Rangel explicou que a proposta é que o Mapa assuma a liderança desses conselhos, fornecendo uma cartilha de como deve ser feito o trabalho localmente, com o apoio das superintendências regionais do ministério, e as exigências em relação aos agrotóxicos sugeridos, como eficiência, segurança e viabilidade.