Cultivo de transgênico aumenta

Publicado em 23/06/2010 15:34
O plantio da soja transgênica em Mato Grosso deverá aumentar na próxima safra. A estimativa levantada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e apresentado nesta terça-feira (22) pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT) apontam que o percentual de participação no plantio em terras mato-grossenses aumentará dos atuais 54,4% para cerca de 60%. Porém, o presidente da Aprosoja, Glauber Silveira, teme que o percentual suba para 70%.

Conforme ele, o ideal, para defender a livre escolha do produtor, seria que metade da soja plantada no Estado fosse transgênica e o restante convencional. "Dessa forma, o produtor poderia escolher o que plantar". Ele conta que oferta de soja convencional no Estado está em falta.

Em vista disso, ressalta que está mobilizando a categoria para impedir esse avanço na projeção da oleaginosa transgênica. De acordo com Silveira, as conversas com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) já estão adiantadas para interferir nesse processo. "Estamos buscando entre as sementeiras o apoio para a produção de soja convencional".

O diretor-executivo da Aprosoja-MT, Marcelo Duarte Monteiro, acrescenta que fomentar o plantio da soja convencional pode gerar uma renda adicional para o sojicultor mato-grossense.

Segundo ele, a oleaginosa transgênica já é dominante nos Estados Unidos (91%) e Argentina (98,9%), o que tornaria a soja comum atrativa para mercados distintos. "Há empresas que pagam cerca de R$ 2 a mais pelo saca de soja convencional".

Vazio Sanitário - O período de proibição do plantio da soja durante a entressafra, que começou no último dia 15, gera discussões no setor produtivo mato-grossense. O presidente da Aprosoja-MT, Glauber Silveira, conta que os maiores produtores querem que o tempo de espera para o próximo plantio seja adiado para agosto, enquanto que o término oficial do vazio sanitário está previsto para o dia 15 de setembro.

No entanto, ele conta que uma boa parte dos produtores quer que o intervalo seja estendido para o dia 30 de setembro. "Estamos fazendo um estudo para verificar as melhores possibilidades".
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Fonte:
A Gazeta

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