Indústria de defensivo aumenta volume de crédito para o campo
Projeções do segmento indicam que as vendas de defensivos no país passará de US$ 6,6 bilhões, em 2009, para US$ 8,5 bilhões em 2015. Com isso, US$ 2,5 bilhões serão obtidos por meio do sistema de troca. Na prática, o "barter" consiste na antecipação da venda de defensivos para os agricultores, que emitem uma Cédula de Produto Rural (CPR), comprometendo-se a entregar determinado volume da produção, correspondente ao valor do insumo recebido (preço de referência).
A entrega física da produção após a colheita é feita para uma terceira parte - no caso, uma trading -, que faz o pagamento do insumo entregue ao produtor diretamente à empresa de defensivo. Para não correr o risco de oscilações de preços, a empresa e a trading dividem a responsabilidade de travar os preços em bolsa, seja no Brasil ou nos Estados Unidos.