Exportações mato-grossenses somam de janeiro a agosto negócios de US$ 5,98 bilhões
A justificativa para a perda de ritmo das exportações estaduais baseia-se em alguns fatores. O primeiro é que a partir de outubro com o fim da safra agrícola local – milho, soja e algodão estão colhidos – há uma queda natural nos embarques, situação que deve se intensificar até meados de fevereiro do próximo ano. Outra explicação à queda está na redução dos volumes embarcados do complexo soja – principal produto ‘made in Mato Grosso’-. A soja em grão está com vendas -21% e o óleo de soja, -27,38%. A desvalorização do dólar frente o real também reduz a receita dos exportadores. Entre os grandes destaques em vendas, o complexo carnes (aves, bovinos e suínos) segue em alta com cortes valorizados. O incremento chega a 37,83%, 57,60% e 33,84%, respectivamente.
Entre os maiores exportadores do Estado, o município de Rondonópolis (210 quilômetros ao sul de Cuiabá) acumula o maior saldo de venda, US$ 572,19 milhões, seguido de Sapezal (460 quilômetros ao noroeste da Capital) com US$ 408,60 milhões em vendas.