O PMDB, os Correios e a sangria de Erenice Guerra
O comentário é de um integrante da cúpula do PMDB, sobre as denúncias de tráfico de influência envolvendo parentes da chefe da Casa Civil, Erenice Guerra: “É nisso que dá trocar o comando dos Correios a dois meses da eleição.” No fim de julho, o presidente da estatal, Carlos Custódio, indicado pelo partido, foi demitido e substituído por David Matos, nome sugerido por Erenice. Um dirigente do PT chegou a falar na possibilidade de retaliação de peemedebistas, mas duvidou que viesse durante a campanha. Agora, muitos petistas não têm dúvida do interesse do PMDB na sangria de Erenice. Embora não queiram tratar do assunto a duas semanas da eleição, veem no episódio uma prévia dos problemas que poderão enfrentar sempre que o PMDB for contrariado, em um possível governo de Dilma Rousseff.
Empenho pelo marido
A mulher de José Serra, Mônica, não se importou com o fato de ser desconhecida da população de Nova Iguaçu (RJ), onde fez campanha na terça-feira. Pediu votos até para motoristas presos no engarrafamento.
MINAS GERAIS
Pressão por mudanças
Companheiros de partido de Hélio Costa (PMDB) o aconselharam a mudar o programa de TV, a cargo do marqueteiro Duda Mendonça. Dizem que tem um formato “tão ultrapassado quanto o discurso do Patrus Ananias.”