UE avalia retorno de proteína animal na alimentação de aves e suínos

Publicado em 24/09/2010 12:47

Devido ao alto preço dos insumos para ração, como farinha de soja, os produtores da União Europeia cogitam levantar um embargo mantido há nove anos pelo bloco: querem voltar a incluir proteína animal na alimentação de aves e suínos.
A proibição do uso de farinha de carne e ossos ocorreu em 1994, durante a epidemia da doença da vaca louca, quando foi comprovado que a utilização de proteína animal na alimentação de bovinos era um dos focos de contaminação. Em 2001, apesar da proibição ser justificável apenas para ruminantes, e não para aves e suínos (que são onívoros, enquanto os ruminantes são herbívoros e, por conseguinte, não devem ser alimentados com proteínas de origem animal), o bloco estendeu a suspensão para todos os animais.
A notícia, veiculada no Poultry Newsletter da União Nacional dos Agricultores do Reino Unido (NFU na sigla em inglês), afirma que a entidade foi consultada informalmente, em julho, pelo Defra (sigla, em inglês, do Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais do Reino Unido) sobre o embargo estabelecido pela Comissão Europeia. “Nós sugerimos uma série de revisões nas regras do TSE RoadMap (roteiro com recomendações para a contenção de encefalopatia espongiforme transmissível, como a vaca louca) e a liberação das farinhas na alimentação de aves e suínos é uma delas”, afirmou Terry Jones, Diretor de Comunicação do NFU, “ mas é preciso lembrar que estas são apenas propostas”.
Segundo o dirigente, a segurança dos alimentos é quesito fundamental para os agricultores britânicos e a proteína animal só será utilizada quando a seguridade for comprovada cientificamente a ponto de não causar malefícios ao consumidor.

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Avisite

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