Confira as principais notícias agrícolas deste sábado

Publicado em 02/10/2010 06:30 e atualizado em 02/10/2010 08:25

Milho cai 6% com saída de fundos


A queda de produtividade nas lavouras de milho dos Estados Unidos já não parece mais tão ameaçadora. Tanto que os fundos bateram em retirada do mercado ontem fazendo o preço do grão cair o máximo...
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Fundos de investimento deixam o mercado agrícola e preços despencam - 


A virada de trimestre fez com que os fundos de investimento saíssem em bando dos contratos agrícolas.
O resultado foram quedas acentuadas...
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Dólar fecha a R$ 1,68, menor cotação dos ultimos 2 anos
O dólar caiu 0,65%, para R$ 1,681 - menor patamar de fechamento desde 3 de setembro de 2008. No ano, o dólar tem queda de 3,56%.No exterior, o euro subia 1,1% às 16h30, acima de US$ 1,37. A maioria das moedas tem se fortalecido ante o dólar por causa da expectativa de que o Federal Reserve (FED) terá de adotar mais estímulos para a economia.Dados sobre confiança, indústria e inflação divulgados nesta sessão reforçaram essa tese. Integrantes do FED, como William Dudley e Charles Evans, também sinalizaram apoio a um aumento da oferta monetária .Já na China, o índice oficial das fábricas subiu de 51,7 para 53,8 em setembro e a medida das manufaturas feita pelo HSBC mostrou forte alta.No Brasil, a queda do dólar tem sido facilitada pela ausência de novas medidas do governo contra a valorização do real.O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, vêm indicando a possibilidade de compras de dólares pelo Fundo Soberano e mais taxação sobre o capital estrangeiro, mas por ora a política se restringe a dois leilões diários do BC no mercado.O discurso das autoridades conseguiu sustentar o dólar acima de R$ 1,70 na maior parte de setembro, apesar do expressivo fluxo de dólares pela oferta de ações da Petrobras. Mas, com a proximidade das eleições, o mercado considerou improvável que mais medidas pudessem ser anunciadas e abriu caminho para a queda do dólar."Ganhamos uma sobrevida, porque pode ter segundo turno. Isso fez com que o mercado visse que, mesmo rompendo a barreira de R$ 1,70, o governo estava de mão atada", disse Tarcísio Rodrigues, diretor de câmbio do banco Paulista.Ao longo da semana, profissionais também atribuíram o rompimento do piso de R$ 1,70 a uma antecipação de entradas por conta de um eventual aumento da tributação sobre capital estrangeiro, além da pressão provocada pelas posições vendidas de mais de US$ 16 bilhões dos estrangeiros nos mercados futuros e de cupom cambial (DDI).Nesta sessão, o volume de operações registradas na clearing (câmara de compensação) da BM&FBovespa foi de US$ 2,6 bilhões até poucos minutos antes do fechamento. A média no mês passado era de aproximadamente US$ 3 bilhões.

Órgão da ONU descarta saltos nos preços dos alimentos nesse ano

O índice de preços de alimentos da FAO, que mede a variação de uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carnes e açúcar, subiu em setembro para o maior nível desde agosto de 2008, para 188,2 pontos, ante 176,9 pontos de agosto, segundo dados da FAO divulgados nesta sexta-feira."Não há risco termos outros grandes saltos nos preços dos alimentos nesse ano", disse à Reuters o economista da entidade, Abdolreza Abbassian.Os principais fatores para a alta dos preços em setembro foram os grãos e o açúcar, mas com os preços do trigo e do milho recuando das máximas recentes, a FAO espera a correção da tendência global de alta dos preços vista nos últimos quatro meses, disse Abbassian."A oferta (de grãos) neste ano parece ser suficientemente adequada, e talvez tenhamos tido muito mais um exagero no aumento de preços no verão (do hemisfério norte). A indicação atual para outubro é de preços mais moderados que em setembro", disse ele.Ele afirmou também que é muito cedo para fazer projeções de tendência de preços neste ano, porque ainda dependerá muito do cultivo de grãos na Rússia e outros grandes produtores.
Fonte: Conab

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