Caprinovinocultura baiana tem projeto piloto de sanidade

Publicado em 07/10/2010 08:15
Desenvolver a caprino-vinocultura no estado, promovendo a sustentabilidade do negócio e inserindo a defesa agropecuária, principalmente, para o pequeno produtor. Esse é um dos objetivos do Projeto Piloto de Sanidade dos Caprinos e Ovinos, que está sendo debatido em reunião técnica, até a próxima sexta-feira (8), em Salvador, pela Secretaria da Agricultura (Seagri), Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb) e Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (Iica).
A Bahia ocupa o primeiro lugar no ranking nacional na produção de caprinos, com dois milhões de cabeças, e tem o segundo rebanho de ovinos, com 2,6 milhões. Após a implantação da Câmara Setorial de Caprinos e Ovinos do Estado, a inserção do segmento da defesa agropecuária na cadeia produtiva da caprinovinocultura aponta a intenção do governo em estimular a exploração do setor no aspecto econômico, gerando emprego e renda.

Ao participar da abertura, ontem, o secretário da Agricultura, Eduardo Salles, ressaltou a importância da reunião, durante a qual serão definidas ações conjuntas para promover o desenvolvimento do setor. "A agropecuária precisa de ações que sejam inclusivas e, por essa razão, desejamos oferecer assistência técnica e defesa agropecuária ao alcance de todos."
Salles disse que o encontro é resultado dos diálogos estabelecidos na base produtiva. "Pretendemos elevar a excelência genética do nosso plantel, ampliando mercados e dando condições ao desenvolvimento da caprinovinocultura."

Embasamento técnico – A integração entre os setores envolvidos na cadeia produtiva dos caprinos e ovinos também foi ressaltada durante a reunião. O diretor geral da Adab, Cássio Peixoto, destacou que o negócio pecuário precisa da sanidade como alicerce. "Com o embasamento técnico e decisão política, as estratégias podem ser construídas de forma participativa. Tendo o apoio da comunidade científica e tecnológica, quem ganha é o produtor, que anseia por respostas apontando rumos para a atividade."

O presidente da Faeb, João Martins Júnior, afirmou que a atividade "tem um viés muito mais social porque colabora com a sobrevivência do sertanejo". Para ele, é possível desenvolvê-la com base empresarial, capaz de gerar emprego e renda. "As ações devem estar de acordo com a realidade da população para ajudar na melhoria de vida do sertanejo. Inserindo a defesa agropecuária ao negócio pecuário dos caprinos e ovinos, conseguimos dar um caráter empresarial à atividade, profissionalizando o setor e estimulando o empreendedorismo."

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Fonte:
Secr. Agricultura da BA

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