China prepara medidas para controle da inflação
A China vai efetuar controles sobre preços de alimentos e combater a especulação nas commodities agrícolas, visando conter pressões inflacionárias que seu banco central considerou um risco, nesta terça-feira.
Em meio à maior alta dos preços ao consumidor em mais de dois anos, a Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento está preparando medidas para conter os custos de alimentos, segundo informou a mídia oficial.
Possível ações incluem controles de preços, subsídios para compradores e um sistema sob o qual os prefeitos sejam responsáveis por uma cesta de itens alimentícios, disse o "China Securities Journal".
Quem for descoberto especulando sobre milho e algodão será severamente punido, acrescentou.
"Aumentos de preços, sobretudo os aumentos rápidos de preços de alimentos, são o principal problema econômico enfrentado pelo país no momento", disse uma fonte, não identificada, citada pelo jornal.
Nikkei perde maior nível em 5 meses e Bolsas asiáticas desabam
O índice Nikkei fechou em queda de 0,31%, mantendo-se perto do patamar de resistência de 9.800 pontos. Um rompimento deste nível deve abrir caminho para uma subida para os 10 mil pontos, afirmam operadores. O próximo alvo seria aos 10.251 pontos, alcançado em junho.A Bolsa de Tóquio encerrou em queda nesta terça-feira, perdendo força depois de chegar a alcançar, mais cedo, o maior nível em cinco meses. Apesar disso, ações de companhias exportadoras subiram com um iene mais fraco, o que ajudou o mercado como um todo.
"Alguns investidores provavelmente comprarão ações por movimentos corretivos, mas isso não é suficiente para manter o mercado avançando", disse Kazutaka Oshima, presidente da Rakuten Investment Management.
"Os resultados das empresas têm sido sólidos até agora, mas os cenários futuros são fracos. Outros mercados acionários também estão entrando em pausa e neste ponto os investidores acham difícil elevar o Nikkei para acima dos 10 mil pontos só porque as ações japonesas tem estado defasadas", acrescentou.
O índice que reúne Bolsas de Valores da Ásia com exceção do Japão, enquanto isso, exibia às 8h17 (horário de Brasília) desvalorização de 0,62%.
A Bolsa de Xangai tombou 4%, pressionada por investidores de varejo assustados por rumores de que mais medidas agressivas de controle da inflação na China. Com isso, houve venda forte de ações de bancos e do setor de energia.
A confiança dos investidores no mercado está sob fogo desde a queda de 5,2% na sexta-feira, a maior queda diária do índice de Xangai em 14 meses. Nesta terça-feira, o indicador da Bolsa encerrou a 2.894,5 pontos, menor nível em um mês.
O mercado em Seul fechou em baixa de 0,77%, pressionado pelas ações da Hyundai Engineering & Construction, que desabou 14,9% depois da notícia de que uma oferta de um consórcio liderado pelo Hyundai Group foi indicado como favorita para ficar com uma participação de mais de US$ 2,5 bilhões na maior construtora da Coreia.
"Existem preocupações de que o Hyundai Group pode não ter a capacidade financeira para financiar a aquisição e pode enfrentar uma situação de vender ativos da Hyundai E&C, o que vai prejudicar os resultados da companhia", afirmou Park Young-do, analista da LIG Investment & Securities.
A Bolsa de Hong Kong caiu 1,39%, Taiwan se valorizou em 0,87% e Cingapura teve perda de 0,76%. A Bolsa de Sydney subiu 0,26% nesta terça-feira.
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