Pão está três vezes mais caro que o preço oficial na Argentina

Publicado em 20/01/2011 13:29
Por sua vez o jornal Clarín informa que o preço de $ 2,50 para o pão, estabelecido há cinco anos pela Secretaria de Comércio como opção para os consumidores de menor poder aquisitivo é hoje, segundo os panificadores, “impossível de sustentar”.  Por isso a Federação Argentina da Indústria de Pão e Afins (FAIPA) comunicou aos seus associados que esta medida “não é mais obrigatória”, dado que a inflação e a elevação dos custos de produção tornaram obsoleta a iniciativa oficial. O preço normal do pão vendido nos balcões está entre $ 5 e $ 8/quilo. O preço médio é de $ 6/quilo. Em Buenos Aires, porém, a média oscila entre $ 8 e 10/quilo. Tudo isto, já considerando um subsídio de 50kg de farinha que deveriam ser vendidos por $ 30. Entre os maiores custos da produção de pão os empresários do setor citam a mão de obra, que está entre 30% e 35% do total, e que tem aumento previsto em mais 29% em fevereiro próximo,  a matéria prima, que subiu 60% no período e os aluguéis, cujo aumento não foi especificado, além de energia e gás.

Como dissemos acima, a ação do governo argentino está tendo efeitos exatamente contrários ao que pretendia: está diminuindo a produção total do país e, com ela, elevando os preços dos alimentos e de todo o resto e a própria inflação do país. Se queria ajudar o povo, está, isto sim, piorando a situação deste mesmo povo.  Voltamos a dizer que não é com travas, mas com incentivos que se cria abundância e, através dela, preços baixos e disponibilidade maior de produtos.

Fonte: Trigo & Farinhas

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