Incidência de lagarta preocupa agricultores de Sertões de Canindé

Publicado em 14/02/2011 08:47
Uma praga de lagarta estar gerando inquietação em agricultores dos Sertões de Canindé. Muitos deles reclamam do ataque do inseto até mesmo em plantios jovens. Quem plantou com semente própria, em áreas de vazantes (margens de açudes) e regiões serranas no mês de dezembro, está tendo prejuízo, principalmente, no milho que cresceu e já estava quase no ponto de colheita.

As áreas mais afetadas são Japuara, Logradouro do Pierre, Caiçara, Fazenda São Paulo, Vazante do Curu, Serrinha do Limoeiro, Entre Rios e Serra do Escondido entre Canindé e Choró. O secretário de Agricultura e Recursos Hídricos de Canindé, José Airton Maciel, disse que vai visitar todo o território para socorrer os agricultores.

"Nossa grande preocupação agora é com a segurança das plantas, porque, nesse período, a peste de insetos nocivos às plantações são mais resistentes", diz o secretário.

Reduções

Denominadas pelos entomologistas como pragas iniciais da cultura do milho, o ataque pode causar reduções do número de plantas na área cultivada e no potencial produtivo da lavoura.

De acordo com técnicos da Secretaria de Agricultura de Canindé, essas pragas atacam as sementes, raízes e plantas. São do hábito subterrâneo ou superficial e, na maioria das vezes, esses insetos passam despercebidos pelo agricultor, dificultando o emprego de manejo para o seu controle.

O agricultor Raimundo Sousa Amaral, que mora na localidade de Entre Rios, na divisa da cidade de Canindé com Choró, mostra o prejuízo causado pela lagarta. "Não tem quem consiga evitar o ataque. Elas ficam dentro da planta e dificultam a nossa ação de combate e controle", lamenta o agricultor.

Devorado

Outro que teve problemas foi Francisco José Nobre, da Serrinha do Limoeiro. "Todo o meu plantio de dezembro foi devorado. Uma planta que já estava com as espigas bastante crescidas teve os grãos atingidos pela lagarta", mostra o agricultor Francisco.

Os produtores torcem para que as chuvas retornem com mais periodicidade para expulsar a peste dos insetos que incide com maior frequência.

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Fonte:
Diário do Nordeste

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