Cortes de R$ 51 bilhões no orçamento federal alertam lideranças gaúchas do agronegócio

Publicado em 21/02/2011 08:43
Lideranças do agronegócio gaúcho estão preocupadas com o efeito do corte de R$ 51 bilhões no orçamento da União deste ano anunciado pela presidente Dilma Rousseff para frear o consumo e conter a inflação no país. O principal temor das cooperativas são as consequências do enxugamento sobre as verbas e os juros de custeio do próximo Plano Safra a ser anunciado até maio e sobre as emendas no Congresso Nacional, uma delas que garante a manutenção de R$ 200 milhões para subsídio do seguro rural. O valor estava previsto no orçamento, mas como há um passivo de R$ 160 milhões, sobrariam R$ 40 milhões, então foi preciso a complementação. O presidente da Cotrijal, Nei Mânica, avalia que isso seria um retrocesso. "Esperamos que a agricultura não seja afetada", comenta.

No setor de máquinas e implementos agrícolas, a incerteza sobre as novas taxas de juros gera apreensão, mas pelo menos uma garantia já acalmou o empresariado. Segundo o presidente do Simers, Cláudio Bier, há compromisso de manutenção das condições do Programa Mais Alimentos, que tem garantido renovação da frota nas propriedades familiares e fôlego às empresas desde 2008. Tanto o Ministério da Agricultura quanto o Desenvolvimento Agrário mantêm sigilo sobre os cortes.

Contudo, o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, pondera que o novo governo tem sido aberto ao diálogo e demonstrado conhecimento e consciência sobre a importância do setor agrícola para economia do país.

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Fonte:
Correio do Povo

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