Ministros criam fundo para combate à aftosa

Publicado em 07/04/2011 07:43
Depois de dois dias de debate, os 11 países da Comissão Sul-americana para a Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa) decidiram pela criação de um fundo financeiro para aumentar apoio aos países no combate à doença.

Os ministros de agricultura e pecuária divulgaram as resoluções para avançar no Plano de Ação 2011-2020 do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (Phefa). O anúncio foi no encerramento da 38ª reunião da Cosalfa, em Recife.

A principal decisão foi a criação de um fundo específico, mantido pelo setor privado das nações que formam a entidade. O recurso servirá para financiar a cooperação técnica e o apoio à erradicação da febre aftosa nos países que registraram casos recentes como Equador, Venezuela e Bolívia. O Brasil deve colaborar com US$ 300 mil por ano.

No encontro, os participantes solicitaram que o Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) coordene os estudos complementares de variedades de vírus encontrados no Equador. Pediram, ainda, o fortalecimento das ações de fronteira internacional e a formação de um grupo de trabalho para identificar e implementar mecanismos de prosseguimento. Foram nove resoluções no total, além das discussões e informes importantes. Houve avanços em relação aos compromissos de alguns países da América do Sul para continuar com os programas estabelecidos. Participam da Cosalfa: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Venezuela e Uruguai.

Fonte: DCI

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Xarvio lança tecnologias na Agrishow 2024
Relação custo X benefício pesa mais para que o agricultor decida por máquinas com motorização a combustíveis alternativos
Powell diz ser improvável que próximo movimento do Fed seja de alta de juros
Mapas para identificar plantas daninhas em cana alta tornam controle mais eficiente, otimizando operação de colheita e evitando banco de sementes
Avanços nas tecnologias para pulverizadoras ainda são mais lentas que os avanços do agro brasileiro, diz especialista