Bolsas asiáticas sobem com commodities em alta nesta quinta

Publicado em 19/05/2011 08:32
informações da Folha de S. Paulo


A expectativa de um retorno da tendência de alta das commodities deu impulso à maioria das Bolsas de Valores asiáticas nesta quinta-feira, com valorização nos setores de energia e matérias-primas.

Porém, em Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,43%, com companhias de tecnologia revertendo os ganhos de mais cedo e pressionando o mercado em geral. Dados mostraram que a economia do Japão encolheu 0,9% de janeiro a março deste ano em relação ao trimestre anterior, o segundo trimestre consecutivo de contração.

O índice da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,39% às 8h (horário de Brasília), tendo avançado 1% após a mínima em seis semanas atingida na terça-feira.

Os setores de energia e recursos naturais tiveram o melhor desempenho, com as commodities registrando a maior alta em dois meses. O índice de recursos naturais na Ásia com exceção do Japão teve o segundo maior ganho do ano entre todos os setores, mas ficou bem atrás do setor de bens de consumo.

A Austrália, uma das economias mais sensíveis aos preços das commodities na região, viu seu índice de ações subir 1,34%.

Mineradoras listadas em Sydney foram vendidas em excesso quando as commodities desabaram, há duas semanas, e ações de companhias como a BHP e a Rio Tinto estão baratas, segundo operadores e analistas.

A BHP e a Rio Tinto ganharam 1,2% e 1,3%, respectivamente, em meio a um modesto volume de negócios.

O índice de Seul caiu 1,89%. Em Hong Kong, o mercado subiu 0,66% e a Bolsa de Taiwan recuou 0,58%, enquanto o índice referencial de Xangai perdeu 0,46%. Cingapura encerrou em alta de 1%.

Petróleo tem forte alta em Nova York e em Londres


Os preços do petróleo registraram forte alta nesta quarta-feira nos mercados de Nova York e Londres, sustentados pela estabilidade das reservas nos Estados Unidos em março e por uma alta generalizada das matérias-primas.

Na Nymex (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês), o barril do tipo Texas ("light sweet crude") para entrega em junho terminou a US$ 100,10, uma alta de US$ 3,19 dólares em relação ao pregão anterior.

"O movimento é próprio do conjunto de matérias-primas", observou Tom Bentz, do BNP Paribas. O setor, volátil há duas semanas, se recuperou hoje.

O barril superou a barreira dos US$ 100 no fechamento pela primeira vez em uma semana, após terminar na véspera em seu nível mais baixo desde o dia 22 de fevereiro.

No IntercontinentalExchange de Londres, o barril do Brent do Mar do Norte com vencimento para julho subiu US$ 2,31, encerrando o dia cotado a US$ 112, recuperando praticamente toda a perda sofrida na véspera.

"As corretoras estão procurando por bons negócios", disse Tom Bentz.

Os preços se aceleraram após a difusão das cifras semanais sobre as reservas dos Estados Unidos, divulgadas pelo departamento de Energia.

"O mercado considera as reservas como um fator de apoio", disse.

As reservas se mantiveram estáveis em relação à semana passada, enquanto que os analistas interrogados pela Agência Dow Jones previam um aumento de 700 mil barris.

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Folha de S. Paulo

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