Fila de um ano para bens agrícolas com a riqueza do campo

Publicado em 23/05/2011 07:47
Com a alta dos preços das commodities, os produtores rurais brasileiros obtiveram maior rentabilidade com a venda de seus produtos e estão indo às compras. O resultado são filas de espera de até um ano para a entrega de máquinas agrícolas. Também os setores de defensivos, sementes e fertilizantes estão apresentando crescimento de procura e projetam altas nas vendas de até 15 % em comparação com 2010.

Segundo estudo da Universidade Federal de Lavras (MG), a renda do produtor rural aumentou 26% entre março de 2010 e o mesmo mês deste ano. Com isto a expectativa do setor de maquinários e implementos é de crescimento de 15% das vendas, fato este que já gera filas superiores a um ano para a entrega. Já os setores de fertilizantes, defensivos e sementes prevêem incremento em suas comercializações de até 10%.

Para a Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda), a partir das projeções elaboradas pela RC Consultores, estima-se um aumento de 6% da venda de fertilizantes sobre 2010, com o que as vendas passarão de 24,5 milhões de toneladas no ano passado para 26 milhões este ano. Na área de defensivos agrícolas a expectativa de ampliação de vendas é de 10%.

Já a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) prevê que o segmento deve crescer 15% este ano. A empresa John Deere, líder mundial em máquinas, por exemplo, projeta um crescimento de mais de 15%.
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Fonte:
DCI

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1 comentário

  • Luiz Alfredo Viganó Marmeleiro - PR

    Quando leio o que os bem informados jornalistas escrevem sobre agricultura não se rio ou se choro: "riqueza do campo"???, de que campo será que eles estão falando. Me parece que eu estou em outro mundo, e não no Brasil, quando falam em falta de adubo e máquinas. Dias atrás li uma matéria em que a Abimaq reclamava da Argentina, que trancou a importaçãode máquinas do Brasil, causando a queda de produção na industria., forçando a demisão de funcionários, como a propria JD anunciou (sempre sobra pro peão), ou talvez a máquina que vai p Argentina não serve pra "nosotros". Quanto ao adubo, daqui a pouco falta navio, inunda mina de potassio na Russia (faz dois anos que estao debaixo dágua), e o agricultor rico e milionário pagando a conta. Chega de mistificação e enrolação, nada mais é do que o jogo capitalista do lucro, enquanto a ponta compradora paga o que a industria exige a tendência é das margens de lucros sempre serem forçadas pra cima. É só fazermos a conta de um trator de 100cv quanto custava a 10 anos e o valor de hoje, isso sem falar no custo do adubo e sementes (o milho híbrido é um escãndalo).

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