Fim do embargo da Rússia à exportação de grãos amplia temores com a inflação
"Este é o único grave e significativo fator de risco", afirmou Ignatyev quando questionado se a suspensão do embargo influenciaria os preços. Ele acrescentou que o fim da proibição às exportações deve ter um impacto no início de julho próximo.
Ontem, o banco central elevou suas taxas de depósito em 0,25 pontos percentuais devido à persistente expectativa de inflação.
Segundo a agência RIA Novosti, o governo originalmente aventou a possibilidade de ampliar o embargo até setembro ou outubro, quando poderia avaliar a colheita. Traders de grãos se opuseram ao embargo, dizendo que isso resultaria em grandes estoques acumulados no sul do país e tornaria a produção de grãos economicamente menos atraente. Isso poderia significar uma queda na produção de grãos na próxima safra.
Uma onda de calor e seca prolongada no verão de 2010 reduziu a produção de grãos da Rússia e forçou o governo a suspender as exportações de trigo, cevada, centeio, milho e farinha em agosto pela primeira vez no período pós-soviético.