Número de mortos por bactéria E.coli chegam a 35

Publicado em 12/06/2011 18:33
Apesar de queda no número de novos casos, governo alemão alerta para para possibilidade de mais mortes

O número de mortos devido a um surto de contaminação com a bactéria Escherichia coli (E.coli) subiu para pelo menos 35 neste domingo (12), quando o governo alemão alertou sobre a possibilidade de mais mortes apesar de a fonte ter sido identificada e de novos casos de infecção terem caído.

Markus Schreiber/ AP - 10/06/2011
Markus Schreiber/ AP - 10/06/2011
O ministro da Saúde da Alemanha, Daniel Bahr.

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"Não se pode descartar mais mortes, ainda que seja doloroso dizer isso", afirmou o ministro da Saúde, Daniel Bahr ao jornal Bild am Sonntag, dois dias depois de a fonte de contaminação ter sido identificada como sendo brotos vegetais cultivados no norte da Alemanha.

"A contínua queda no número de novas infecções abre espaço para otimismo. Mas isso não descarta novos casos", completou.

O Instituto Robert Koch, agência nacional de doenças da Alemanha, disse hoje que o número de mortos subiu para 35, mas que o número de novos casos continua a diminuir. "O surto está recuando", disse à agência AFP o porta-voz do instituto, Guenther Dettweiler.

Somente uma das mortes não aconteceu Alemanha, a de uma mulher na Suécia que, entretanto, havia viajado recentemente o país. Um total 3.255 também adoeceram 14 países europeus nos Estados Unidos e Canadá, acordo com Organização Mundial Saúde. Somente cinco casos foram em pessoas que moram ou visitaram a Alemanha.

Após semanas de pesquisas, autoridades alemãs disseram na sexta-feira que haviam identificado a fonte da bactéria como sendo brotos vegetais de uma fazenda de produtos orgânicos na Baixa Saxônia, norte da Alemanha. A fazenda foi fechada e todos os seus produtos retirados do mercado. Os brotos são de vários produtos, como de alface, alfafa, feijão azuki e lentilha.

Entretanto, autoridades disseram que a fazenda não fez nada de errado e conta com altos padrões de higiene. As informações são da Dow Jones. 

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Fonte:
O Estado de S. Paulo

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