Cooperativas do PR trabalham para conquistar novos mercados
Mas Sandro faz questão de deixar claro que chegou até aqui investindo em qualidade e apostando na cooperativa a qual é associado. “Hoje a cooperativa investe forte no leite e ajuda o produtor com assistência técnica, com cursos, o preço é diferenciado também”.
A máquina não para e foi com a união de mais de 700 produtores que a cooperativa, em Castro, montou há quatro anos, uma fábrica que processa 750.000 litros de leite por dia.
O leite é transformado em creme, achocolatado, ganha vida longa e mais valor.
Depois de tempos abastecendo grandes laticínios do país, a cooperativa quer conquistar outros espaços e investiu na própria marca para ocupar as prateleiras dos supermercados.
Há poucos quilômetros, uma outra potência está em construção, um investimento de R$ 60 milhões.
Quando se instalou na região, há 85 anos, a cooperativa montou uma indústria, que foi vendida algumas décadas depois. Mas agora, de olho no bom momento do mercado, ela mostra que ainda tem força e se prepara para a retomada da industrialização.
O dinheiro veio dos cerca de 500 associados e outra parte de financiamento junto ao BNDES. A intenção é fabricar leite e leite condensado para outras empresas e no futuro, lançar a marca própria, em homenagem aos primeiros imigrantes holandeses da região.
As exportações das cooperativas brasileiras cresceram 30% nos primeiros cinco meses de 2011, comparando com o mesmo período do ano passado. As vendas para o exterior chegaram a US$ 2,1 bilhões de dólares, maior resultado desde 2005, quando o levantamento começou a ser feito.