Kátia Abreu diz que Brasil só será "nova fazenda do mundo" com novo Código Florestal

Publicado em 24/06/2011 08:17
Brasil só conseguirá ser “a nova fazenda do mundo”, segundo notícia publicada na terça-feira (22-6) pelo jornal francês Le Monde, se os produtores rurais contarem com um Código Florestal atualizado, que tire o setor da criminalidade e permita que continue produzindo alimentos com preservação ambiental e segurança jurídica. A previsão é da presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, diante dos dados sobre a performance do setor agrícola brasileiro levados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) à reunião dos ministros da Agricultura dos países que integram o chamado G-20. 

Segundo a presidente da CNA, uma legislação ambiental adequada à realidade do País garantirá a confirmação das estimativas brasileiras em relação ao seu potencial agro-exportador para a próxima década. Para a senadora Kátia Abreu, somente com a promulgação do texto do Código Florestal já aprovado pela Câmara dos Deputados será possível alcançar o crescimento de 23% da produção de grãos (soja, milho, feijão, arroz, trigo, cevada, centeio, aveia, amendoim e algodão) no País previsto pelo MAPA, atingindo 175,8 milhões de toneladas para um período de 10 anos. “Com uma legislação ambiental moderna, vamos expandir a produção aumentando a produtividade, sem desmatar novas áreas para o plantio”, afirmou a presidente da CNA. Para a pecuária, a estimativa é de aumento de 26,5% da produção de carnes bovina, suína e de aves, num total de 31,2 milhões de toneladas na próxima década. 

O Brasil ocupa atualmente 27% do total de seu território, de 851 milhões de hectares, com a produção de alimentos. Cerca de 62% deste total continua coberto por vegetação nativa. “O novo Código Florestal manterá estas áreas preservadas, pois os ganhos de produção se darão com o uso de novas tecnologias e inovações”, afirmou a senadora. A região que demonstra grande vocação para este crescimento é a chamada Mapitoba, formada por áreas dos Estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia, que poderá contribuir para o crescimento da produção de alimentos com 7,5 milhões de hectares e 16,6 milhões de toneladas de grãos. 
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