Clima frio no Brasil sustenta as cotações internacionais, diz professor

Publicado em 30/06/2011 08:26
Os estragos causados às lavouras do Paraná deram sustentação às cotações do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT), avalia o professor de economia agrícola da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Eugenio Stefanelo. Depois de abrir o pregão de segunda-feira em baixa, o grão reagiu às notícias sobre as condições da safra sul-americana e voltou a mostrar força.

Além dos agricultores paranaenses, os de Mato Grosso do Sul e Paraguai também sofreram com a forte queda das temperaturas nesta semana. Como o cenário ainda é arriscado para toda a região, a tendência é que o milho continue em alta, tanto no Brasil como no exterior, analisa o especialista.

Sua projeção é de que a cotação do cereal deve permanecer entre US$ 6,5 a US$ 8 o bushel (25,4 quilos) em Chicago. Segundo Stefanelo, o clima foi responsável ainda pela alta de R$ 1 por saca na Bolsa de Mercadorias e Futuros do Brasil (BM&FBovespa) nesta semana.

Outro importante fundamento que está na mira do mercado internacional vem dos Estados Unidos. Na manhã de hoje, o Departamento de Agricultura do país (USDA) divulga um novo relatório de área plantada, que deve trazer ajustes altistas para soja, milho e trigo.

A avaliação do mercado é que a janela de plantio norte-americano teria sido reduzida pelo clima. Por conta disso, deve haver redução na área do milho e supostamente manutenção na da soja.

O analista da Cerealpar Steve Cachia, considera que os próximos dias serão decisivos para o futuro das commodities. “Até o dia 4 de julho teremos a definição do que poderá acontecer nos meses de julho e agosto.Por enquanto, o mercado ainda está de lado, tecnicamente falando.”

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Fonte:
Gazeta do Povo

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