Grãos: Conab estima safra brasileira em 162 milhões de toneladas

Publicado em 06/07/2011 09:27 e atualizado em 06/07/2011 12:35
A colheita de grãos na safra 2010/2011, que se encerrou no dia 30 de junho, deve se consolidar em 162 milhões de toneladas. O levantamento – décimo feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o ciclo – é o maior já registrado no país. O volume supera em 8,6%, ou 12,8 milhões de toneladas, o recorde anterior (da safra passada), quando foram colhidas 149,2 milhões de toneladas.

A área plantada nesta safra cresceu 4,4%, passando de 47,4 milhões de hectares na safra passada para 49,5 milhões de hectares na atual. Em relação à pesquisa anterior, divulgada há um mês, houve aumento de 0,31%, ou 523 mil toneladas, na expectativa de colheita. Ainda serão feitos mais dois levantamentos para que se tenha o resultado final, totalmente apurado, do resultado da safra 2010/2011.

Segundo o boletim da Conab, o atraso do período das chuvas nos meses de plantio das principais culturas, como soja e milho, não comprometeu o bom desenvolvimento delas. Além disso, mesmo abaixo da normalidade, as precipitações pluviométricas foram suficientes e resultaram “em produtividades até surpreendentes, haja vista a ocorrência do fenômeno La Niña nos estados da Região Sul e parte do Centro-Oeste”.

As principais responsáveis pelo crescimento da safra, de acordo com a estatal, aliando boa influência do clima com aumento de área plantada, foram as culturas de soja, milho, algodão, feijão e arroz. A pesquisa foi feita entre os dias 20 e 24 de maio por técnicos da Conab. Eles consultaram representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, além de parte do Norte.

Produção de grãos chega a 162 milhões de toneladas

O Brasil vai produzir 162 milhões de toneladas de grãos. Os números são do décimo levantamento realizado pela Conab e divulgado nesta quarta-feira (6), em Brasília, e que retratam o estágio atual das culturas em todo país.

A produção é de novo recorde, com aumento de 8,6% ou cerca de 12,8 milhões de toneladas a mais que a safra passada, quando chegou a 149,2 milhões de toneladas. A área cultivada cresceu 4,4%, atingindo 49,5 milhões de hectares, ou seja, 2,1 milhões de ha a mais que em 2009/10, quando chegou a 47,4 milhões de ha. Já em relação ao último levantamento, realizado em junho, a produção cresceu 0,31% ou o equivalente a 523 mil toneladas.

Soja, milho, algodão, feijão e arroz tiveram ampliação de área, tornando-se os principais responsáveis pelo crescimento da safra, ao lado da boa influência do clima  no desenvolvimento das plantas.

Soja – Em relação ao ano passado, o aumento de área foi de 2,9 %. Saiu dos 20,4 milhões de hectares para 24,1 milhões de ha, enquanto que a produção cresceu 9,2%, subindo para 75 milhões de toneladas. A colheita do grão está encerrada.

Milho – A área total semeada com milho deve atingir 13,6 milhões de hectares, enquanto que a produção é de 57,1 milhões de toneladas. Para o milho 2ª safra, a estimativa é de semear 5,8 milhões de hectares, ou seja, um aumento de 9,5%, devendo, no entanto, produzir 21,7 milhões de toneladas.

Algodão – O crescimento percentual da área é de 66,4%, elevando-a para 1,39 milhão de ha. A produção deve chegar a 2 milhões de toneladas de pluma.

Feijão – A área pode crescer 7,3%, chegando a 3,9 milhões de hectares. Já a produção eleva-se em 14,3%, devendo alcançar 3,8 milhões de toneladas. A área da 1ª safra é de 1,4 milhão de hectares, enquanto que a da 2ª safra deverá atingir 1,7 milhão de ha. No caso do feijão 3ª safra, o espaço chega a 771 mil ha.

Arroz – A área elevou-se em 3,4%, devendo chegar a 2,86 milhões de hectares. A produção também apresenta um aumento de 17,8%, ampliando para 13,7 milhões de toneladas.

Canola – O cultivo é de 51 mil hectares, com um aumento de 9,8% sobre a área anterior de 46,3 mil ha. A produção esperada é de 76,5 mil toneladas, sendo a maior parte concentrada no Sul do país.

Trigo – Já o trigo deve perder 4,1% da área, chegando a 2 milhões de hectares. A produção deve ser de 5,4 milhões de toneladas. Neste ano, os agricultores optaram mais pelas variedades destinadas à panificação.

A pesquisa foi realizada por técnicos, no período de 20 a 24 de maio, por telefone, quando foram consultados representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste,  Centro-Oeste e Nordeste, além de parte da região Norte.

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Fonte:
Agência Brasil + Conab

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