Senado deve retomar debates sobre o Código Florestal nesta semana

Publicado em 02/08/2011 18:55
no blog www.codigoflorestal.com
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado (CRA) deve voltar a debater o Código Florestal essa semana. Na próxima sexta-feira (5), às 14h, os Senadores devem debater os custos e os impactos econômicos da recomposição ambiental de áreas produtivas. O encontro deve ser realizado na sala 13 da Ala Alexandre Costa e faz parte do ciclo de debates sobre agropecuária que vem sendo promovido pela CRA nas tardes de sexta-feira.

Foram convidados para o debate o procurador da Fazenda Nacional Luiz Carlos Silva de Moraes; o assessor econômico da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) Antônio da Luz; o secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda Gilson Bittencourt; e o presidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski.


Começou a guerra santa contra as mudanças no Código Florestal

Um bando de cerca de 50 jovens urbanos bem vestidos e bem alimentados, os Mujahidin do Ambientalismo Fundamentalista, fez uma manifestação genial ontem em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, contra a reforma do Código Florestal, cuja votação no Senado deverá ocorrer nos próximos meses. Os Mujahidins plantaram mudas de árvores protegidas por lei, como copaíba e aroeira, no gramado em frente à sede do Legislativo e deixaram as autoridades no mato sem machado. As jovens árvores são protegidas por lei e não podem ser cortadas, por outro lado o Plano Diretor do plano piloto de Brasília não permite a permanência das árvores no local.

Sabe o que o Código Florestal tem a ver com isso? Absolutamente nada. As normas que proíbem o corte de algumas espécies não estão no Código Florestal e o projeto de lei em debate no Senado não as afeta. O Ministério Público deveria denunciar a jihad verde dos majahidin do ambientalismo fundamentalista por infringir o plano diretor de Brasília cujos monumentos, Congresso Nacional incluso, são tombados pelo patrimônio histórico e não podem ser maculados. Ao plantar as mudas diante do Congresso a jihad violou o direito (difuso) do povo brasileiro de ter sua capital preservada da forma como foi concebida.
Em tempo, um leitor do blog já sugeriu por mensagem enviada a mim que produtores rurais fizessem uma manifestação semelhante na Marginal do Tietê. A idéia do leitor era plantar mudas de espécies protegidas por lei no meio da marginal, que está na APP do Rio Tietê, e deixar o caos se instalar na capital paulista uma vez que as árvores não poderiam ser cortadas para o restabelecimento do trânsito já que é proibido desmatar em APP. Tem radical de todo lado e todos são muito divertidos.

Código Florestal causa elevação do desmatamento na Amazônia?

Hoje o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais divulgou o desmatamento de florestas na Amazônia detectado por um dos seus sistemas de monitoramento no mês de junho. O número foi 28% maior do que o desmatamento detectado em maio. Os jihadistas do fundamentalismo ambiental correram a trombetear o fim da Amazônia por culpa dos demônios do mal que querem destruir o sacrossanto Código Florestal. Agora, preste atenção no gráfico abaixo publicado na página do Portal G1 de notícias (Clique para ver na fonte). O gráfico faz o que os charlatões do movimento ambiental se recusam a fazer: olhar para o número do desmatamento de junho no contexto geral.
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Quando comparado mês a mês é fácil ressaltar elevações pontuais como a de junho e esconder reduções pontuais. Repare que entre abril e maio de 2011 houve uma queda de quase 50% no desmatamento, mas nem as ONGs, nem os jornalistas verdes, disseram nada. Eles esconderam isso da sociedade. As ongs e os jornalistas verdes são como o ex ministro do 1/2 ambiente Rubens Ricúpero, não têm escrúpulo de esconder verdades inconvenientes e de ressaltar as convenientes.

O desmatamento na Amazônia está acabando. Você precisa de lupa para ver o número de junho de 2011 no contexto geral. Mas as ONGs e os jihadistas do ambiientalismo fundamentalista continuarão mentindo para a sociedade. O objetivo deles é usar o sofisma para jogar o brasileiro urbano contra a reforma do Código Florestal e, em consequência, contra um produtor rural do Rio Grande do Sul, incapaz de se adequar à lei e que nada tem a ver com o que ocorre na Amazônia.


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Fonte:
blog Ciro Siqueira

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