Sistema de baixa emissão de carbono traz benefícios para a produção de sementes

Publicado em 17/08/2011 10:13
Conservação do elemento no solo permite produção de sementes com qualidade
Com a preocupação mundial em se reduzir os impactos ambientais, a programação do XVII Congresso Brasileiro de Sementes agrega um painel sobre Agricultura de Baixa emissão de Carbono, coordenado pelo professor Júlio Marcos Filho (ESALQ). O pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Soja), Julio Franchini, apresenta a palestra Produção de Semente em Sistema Agrícola de Baixo Carbono, explicando seus benefícios.

A utilização de sistemas de produção de base conservacionista como o plantio direto tem efeitos diretos sobre o ambiente devido a redução no uso de insumos de origem fóssil, como combustíveis e fertilizantes, e por contribuir para o seqüestro de carbono no solo reduzindo o aquecimento global. A conservação do carbono no solo também contribui para  aumentar a qualidade física, química e biológica do solo e para a redução do consumo de água pelas plantas, o que garante um sistema produtivo mais estável e menos vulnerável às influências do clima. “O sistema de plantio direto permitiu flexibilidade na época de semeadura aumentando a eficiência do plantio , aumentou a produtividade e melhorou a qualidade gerando sementes com maior poder de germinação e vigor”, disse o pesquisador.

Adotar o sistema de plantio direto com rotação de culturas é a melhor maneira de conservar o carbono no solo. De acordo com Franchini, o sistema possibilita a produção suficiente de palhada para proteger o solo contra a erosão, evita que ocorram temperaturas extremas na superfície, reduzindo a perda de água e conservando a qualidade física da terra, de maneira que se desenvolvam raízes em profundidade. “Dessa maneira, é possível produzir sementes de melhor qualidade e aumentar a matéria orgânica no solo reduzindo as emissões de carbono”.

Serviço:

17 de agosto de 2011
09h-10h Painel - Agricultura de Baixo Carbono
Coordenação: Prof. Dr. Júlio Marcos Filho (USP / ESALQ)
Produção de Semente em Sistema Agrícola de Baixo Carbono.
Dr. Júlio César Franchini dos Santos – Embrapa Soja
10h – 11h Milheto – Contribuição na Reciclagem de Potássio e no Estabelecimento de Cobertura de Solo para Sistema Agrícola de Baixo Carbono
Dr. Luiz Albino Bonamigo – Sementes Adriana

A programação completa do XVII CB Sementes está disponível na página do evento na internet.
Conservação do elemento no solo permite produção de sementes com qualidade.

Com a preocupação mundial em se reduzir os impactos ambientais, a programação do XVII Congresso Brasileiro de Sementes agrega um painel sobre Agricultura de Baixa emissão de Carbono, coordenado pelo professor Júlio Marcos Filho (ESALQ).

O pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Soja), Julio Franchini, apresenta a palestra Produção de Semente em Sistema Agrícola de Baixo Carbono, explicando seus benefícios. A utilização de sistemas de produção de base conservacionista como o plantio direto tem efeitos diretos sobre o ambiente devido a redução no uso de insumos de origem fóssil, como combustíveis e fertilizantes, e por contribuir para o seqüestro de carbono no solo reduzindo o aquecimento global.

A conservação do carbono no solo também contribui para  aumentar a qualidade física, química e biológica do solo e para a redução do consumo de água pelas plantas, o que garante um sistema produtivo mais estável e menos vulnerável às influências do clima. “O sistema de plantio direto permitiu flexibilidade na época de semeadura aumentando a eficiência do plantio , aumentou a produtividade e melhorou a qualidade gerando sementes com maior poder de germinação e vigor”, afirma Franchini.

Adotar o sistema de plantio direto com rotação de culturas é a melhor maneira de conservar o carbono no solo. De acordo com Franchini, o sistema possibilita a produção suficiente de palhada para proteger o solo contra a erosão, evita que ocorram temperaturas extremas na superfície, reduzindo a perda de água e conservando a qualidade física da terra, de maneira que se desenvolvam raízes em profundidade. “Dessa maneira, é possível produzir sementes de melhor qualidade e aumentar a matéria orgânica no solo reduzindo as emissões de carbono”, conclui o pesquisador.

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Fonte:
Abrates

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