Bolsas fecham semana em alta com clima econômico mais tranquilo

Publicado em 26/08/2011 19:19
Os mercados acionários do Brasil e dos Estados Unidos tiveram uma semana de tranqüilidade, sem grandes variações. Sem muitas novidades no que diz respeito a situação da economia global, as bolsas acumularam ganhos.
O mercado ainda aguarda com ansiedade medidas de estímulo a economia americana. A cada pronunciamento de autoridades dos EUA, os investidores ficam atentos para encontrar sinais de um pacote para estimular a economia local.
 
    
Cenário Externo
     
A semana começou tranqüila. Com destaque apenas para um indicador da economia norte-americana. O índice de atividade nacional do Fed de Chicago desacelerou em julho, ao apresentar variação negativa de 0,06 ponto, informou nesta segunda-feira o órgão.
Na terça-feira o mercado ficou atento para os dados das vendas de casas novas, que caíram 0,7% e, julho, pela terceira vez consecutiva, informou o Departamento de Comércio do país. No período, as vendas registraram total de 298 mil casas, contra dado revisado de junho de 30 mil unidades. Além disso, o Fed de Richmond apresentou leitura negativa em agosto, ao marcar -10 pontos.
Já na quarta, destaque para os pedidos de bens duráveis, que cresceram 4% em julho, puxados pelo aumento da demanda de automóveis e aeronaves, informou o Departamento de Comércio dos EUA. Já os preços de casas apresentaram em junho, em uma série com ajuste sazonal, alta de 0,9%, de acordo com pesquisa da Agência Federal de Financiamento de Casas (FHFA, na sigla em inglês). No entanto, na comparação anual, os preços estão 4,3% inferiores.

A quinta-feira foi mais um dia tranqüilo, com apenas a divulgação dos novos pedidos de auxílio-desemprego, que avançaram em 5 mil na semana, para total de 417 mil, informou nesta quinta-feira o Departamento de Trabalho do país. Na semana anterior, os pedidos foram revisados para 412 mil, contra 408 mil da previsão anterior.
Finalmente, na sexta-feira, os dados mais esperados da semana. Entre eles o crescimento da economia americana no segundo trimestre foi revisto para 1,0%, ante levantamento anterior de 1,3%. Os dados são do Departamento de Comércio do país.
Já a confiança do consumidor avançou em agosto para 55,7 pontos, de acordo com a Universidade de Michigan. O nível, no entanto, ainda é o mais baixo desde 2008. O resultado veio abaixo do esperado, 56 pontos, mas ainda assim ficou acima dos 54,9 pontos registrados na previsão anterior.

Neste cenário, o Dow Jones acumulou na semana alta de 4,3% e encerrou com 11.283,9 pontos, enquanto o S&P 500 somou ganhos de 4,8% ais 1.176,73 pontos.

Confira os Gráficos:

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Cenário Interno     
    
Entre os indicadores da semana do Brasil, merecem destaque dois importantes índices de inflação. O primeiro, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou, no segundo decêndio de agosto, variação de 0,33%. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de -0,21%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.
Além disso, o Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) registrou, em agosto, taxa de variação de 0,16%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,59%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,25%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,35%. No índice referente a Mão de Obra, registrou-se variação de 0,06%. No mês de julho, a taxa foi de 0,84%.

Destaque também para a taxa de desocupação, que foi estimada em 6,0%, a menor para o mês de julho desde o início da série (março de 2002), e não variou estatisticamente em relação ao resultado apurado em junho (6,2%). Em comparação a julho de 2010 (6,9%), recuou 0,9 ponto percentual. A população desocupada (1,4 milhão de pessoas) ficou estável em relação ao mês anterior. Frente a julho do ano passado, apresentou queda de 12,1% (menos 200 mil pessoas a procura de trabalho). A população ocupada (22,5 milhões) não apresentou variação significativa frente a junho. No confronto com julho de 2010, ocorreu aumento de 2,1% nessa estimativa, representando um adicional de 456 mil ocupados.
Com isso, o Ibovespa teve ganhos na semana de 1,7% aos 53.351 pontos.

Confira o gráfico, além das maiores altas, baixas e as ações mais negociadas da semana:

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Dólar:     
   
Mesmo em uma semana favorável para o mercado acionário brasileiro, o dólar comercial encerrou a semana com leve valorização e permanecendo no patamar de R$ 1,60. Em cinco dias, a divisa ganhou 0,3% e fechou a R$ 1,6040.

Confira o gráfico:

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