Produtores querem agilidade na liberação do registro de princípios ativos
“A demora pode acabar prejudicando, pois a velocidade com que a ferrugem incide sobre a lavoura é muito rápida e ninguém está levando isso em conta”, alertou o presidente da comissão, José Mário Schreiner. Entre os princípios ativos mencionados na reunião, estão a picoxistrobina e o tebuconazole, utilizados na fabricação de defensivos agrícolas. Atualmente, a análise do registro passa pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).”Precisamos de mais agilidade para não corrermos riscos nas próximas safras”, afirmou Schreiner.
Outro tema discutido foi a medição de micotoxinas, substâncias químicas tóxicas que atingem principalmente os cereais que causam a deterioração de alguns alimentos. Os membros da comissão defenderam mais prazo para o início da vigência de uma resolução da Anvisa, em vigor desde janeiro, que define limites para a quantidade de micotoxinas. Segundo Schreiner, os produtores hoje não dispõem de muitos mecanismos para medir o nível destas substâncias encontrado nos alimentos. “Queremos mais tempo para nos adaptar a essa resolução e precisamos de mecanismos para o produtor fazer essa medição. Hoje há poucos laboratórios disponíveis para fazer essa avaliação e o custo sai caro para o produtor”, disse.