Vigiagro fiscaliza fronteiras, portos e aeroportos

Publicado em 28/10/2011 17:10
O Sistema de Vigilância Internacional (Vigiagro), ligado à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura (Mapa), atua em todas as dez fronteiras brasileiras com outros países, aduanas especiais, além de portos e aeroportos. A função dos agentes é fiscalizar todo e qualquer produto agropecuário que entra e sai do Brasil, como frutas, carnes, peixes, grãos, plantas e queijos.

Hoje, o Brasil possui 106 unidades do Vigiagro distribuídas em pontos de trânsito internacional de produtos ou insumos agropecuários. São 28 unidades em portos, com a atuação de 150 servidores. Mais 24 postos de aduanas especiais, que compreendem as unidades da Receita Federal em regiões de fronteiras de interior, onde trabalham cerca de 360 pessoas. Nos aeroportos internacionais, 26 pontos contam com a atuação de 130 servidores. Além disso, em 28 unidades nos postos de fronteira atuam 150 agentes.

O servidor do Ministério da Agricultura há mais de 35 anos e coordenador-geral do Vigiagro, Marcos Valadão, explica que o trabalho dos agentes é baseado na inspeção de mercadorias que ingressam e saem do Brasil. O objetivo é impedir a entrada de produtos que tragam risco à sanidade animal e vegetal brasileira e garantir que o nosso país exporta, na área agrícola, esteja em condições adequadas para entrada em outras nações.

Aeroportos

“Principalmente nos aeroportos que recebem vôos internacionais, o trabalho de inspeção é muito intenso”, conta o coordenador do Vigiagro. Ele destaca que muitos passageiros não sabem que é proibida a entrada no Brasil, sem o devido certificado sanitário do país de origem, produtos como peixes (bacalhau, atum, etc), frutas (maçã, banana, etc), queijos de todos os tipos e carnes, como presunto parma. Além da verificação das bagagens, a atuação dos servidores do Vigiagro é também de orientação aos passageiros.  

Exportação

A inspeção dos produtos que saem do país também é operacionalizada pelos agentes do Vigiagro. “Utilizamos as informações de sistemas automatizados, instalados nos terminais alfandegados, o que imprime maior agilidade aos procedimentos, sem dispensar a segurança”, destaca Valadão.

Fonte: Mapa

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