Código Florestal e a cultura do café

Publicado em 27/11/2011 09:37 e atualizado em 04/03/2020 14:26


Historicamente, parte significativa da produção brasileira de café foi feita em encostas de morros, especialmente por pequenos e médios produtores. São atividades centenárias, cultivadas, segundo tradições de dezenas de décadas, iniciadas, sem apurado conhecimento técnico, mas não por má-fé. Isso porque a altitude próxima aos morros é um fator relevante para um bom café.
 
Todavia, de acordo com o Código Florestal em vigor – que ao longo dos anos foi remendado -, todas estas plantações estão irregulares, já que se localizam em áreas de preservação permanente.
 
Exemplo é a cidade de São Sebastião da Grama, no interior de São Paulo, famosa pelos cafés especiais. Por lá, a cafeicultura envolve cerca de mil produtores, 25 milhões de pés de café, e gera 50% dos empregos locais e 70% da economia do município. Se o código vigente for mantido, toda esta riqueza, que tem impactos no desenvolvimento socioeconômico da região, será dilapidada.
 
No entanto, entre as propostas de mudança do Código Florestal consta a possibilidade de consolidação de áreas de produção com estas características. Assista o vídeo abaixo, elaborado pelo Instituto para o Agronegócio Sustentável (Ares), e entenda mais sobre a questão: 
 


Fonte: SouAgro

NOTÍCIAS RELACIONADAS

De Olho no Material Escolar quer incluir informações reais sobre o agro no próximo Plano Nacional de Educação
Governo de SP anuncia novas medidas que impulsionam produção de biogás e biometano
Além de investimentos, produtores procuram a Sicredi em busca de seguros
Tecnologias no agro criam novos modelos de trabalho do campo às empresas que atendem o setor
Brasil e Japão assinam memorando de cooperação para recuperação de áreas degradadas