Algodão: Câmbio e demanda interna impulsionam cotações
Com a valorização do dólar, a paridade de exportação continuou em alta, voltando aos maiores níveis desde setembro de 2011. Neste cenário, produtores brasileiros de algodão se interessaram mais por exportar a pluma, o que limitou a oferta no mercado interno, elevando as cotações. Segundo colaboradores do Cepea, a competição entre indústrias domésticas se acirrou, e compradores com necessidade imediata aceitaram os preços pedidos pelos poucos cotonicultores ativos, mas conseguiram adquirir apenas pequenos lotes. Comerciantes, de modo geral, não têm estoques e estão interessados apenas em compras “casadas”. Os poucos que ainda possuem a pluma estão retraídos para novas negociações, na expectativa de vender a preços superiores nas próximas semanas. Entre 18 e 25 de junho, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento em 8 dias teve alta de 4,27%, fechando a R$ 2,0150/lp nessa terça-feira. No mês, o Indicador passou a acumular alta de 4,44%.
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