Ampa vai à COP 25 e demonstra produção responsável do algodão de MT

Publicado em 11/12/2019 14:17

Para demonstrar como se dá a produção sustentável do algodão em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (Ampa), Paulo Sérgio Aguiar, acompanha a comitiva de parlamentares do Estado que participa da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019, a COP 25, em Madrid, na Espanha. Até quinta-feira (12), o representante dos cotonicultores participa das discussões e apontamentos sobre as questões ambientais que afligem o mundo e aproveita para demonstrar como funciona o programa de certificação que orienta o produtor a cumprir todas as normas ambientais e sociais da atividade.

“Estamos aqui para apoiar o governo, tanto o federal como o estadual. Mostrar que não temos somente pontos negativos, muito alardeados pela mídia. Mas temos também pontos positivos como o programa ABR (Algodão Brasileiro Responsável), com o qual as propriedades de algodão são certificadas, depois de auditadas, e checados mais de 230 itens de naturezas trabalhista, social e ambiental”, comentou o presidente na terça-feira (10), direto da COP 25.

Cabe ao programa orientar os produtores de algodão quanto ao cumprimento da legislação trabalhista e a implantação das normas de segurança do trabalho no dia a dia das propriedades rurais, garantindo, assim, a sustentabilidade da cultura nos pilares social, ambiental e econômico. Sob sua orientação, os produtores aderiram ao processo de certificação realizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que possibilita a comercialização do produto com o selo “Algodão Brasil Responsavel”.

Ele começou a ser implantado na safra 2012/13, representa a unificação, num único protocolo, da iniciativa do IAS – Instituto Algodão Social e do Psoal – o Programa Socioambiental de Produção de Algodão.

Outra ação representativa do comprometimento do produtor com a sustentabilidade é a implantação do sistema Better Cotton Iniciative (BCI), que propõe a produção de um algodão global “melhor para quem produz, para o meio ambiente em que é cultivado e para o futuro do setor”. O sistema BCI foi compatibilizado com o programa ABR e ambos vêm sendo coordenados e executados em conjunto.

Conforme o presidente da Ampa, 80% do algodão brasileiro são submetidos às avaliações do ABR. Quanto ao produto que abastece o mercado exterior, o BCI avaliza mais de 90% da pluma exportada. “Então, viemos aqui mostrar que temos ações positivas no setor agrícola, com produção sustentável, ou seja, que atendem às esferas ambiental, social e econômica”, destacou.

A comitiva de Mato Grosso na COP 25 é representada pelo vice-governador Otaviano Piveta, a secretária estadual de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, os deputados estaduais Xuxu Dalmolin e Ulysses Moraes e o deputado federal Neri Geller.

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Ampa

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