Produtores brasileiros de algodão criam empresa de "trading"

Publicado em 11/05/2010 07:53 e atualizado em 03/03/2020 11:45
A "trading" de produtores Libero Commodities começou a funcionar em abril com a primeira venda de algodão para a estatal chinesa China National Cotton Group Corporation, disse o presidente da Associação dos Produtores de Algodão de Mato Grosso (Ampa).

Citado pela imprensa brasileira, Gilson Pinesso adiantou que o volume ainda é simbólico, cerca de mil toneladas, mas destacou o facto de aquela empresa chinesa consumir anualmente mais de 1 milhão de toneladas de algodão.

Pinesso, que preside à Ampa, entidade que liderou a criação da Libero, disse que nos próximos dois anos a Libero vai concentrar a sua atividade na comercialização de algodão e acrescentou que, passado esse período, a empresa deve passar a vender também milho e soja - neste último caso, os volumes podem atingir 20 por cento da colheita brasileira da oleaginosa.

Como a produção de algodão do Brasil é vendida na sua maior parte antecipadamente, a Libero deve movimentar este ano quantidades marginais, resultado de operações "spot".

Em 2011, no entanto, a "trading" vai expandir as suas operações e deverá comercializar, pelo menos, 75 mil toneladas de algodão que será plantado a partir de dezembro deste ano e colhido em 2011, dispondo a empresa de potencial, no médio prazo, para movimentar 500 mil toneladas de algodão.

A "holding" da Libero tem sede em Amsterdão, nos Países Baixos, e as subsidiárias estão localizadas em Genebra, na Suíça, e no Brasil - em Cuiabá (Mato Grosso) e em Luís Eduardo Magalhães (Bahia).

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MacauHub

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