BA: Clima influencia produção de algodão

Publicado em 21/06/2010 17:05
No oeste da Bahia a regularidade da chuva amplia em 5% a produtividade da cultura
A distribuição da chuva influenciou de maneira diferente a produção do algodão no Brasil em cada região. Os dados climáticos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que, no oeste da Bahia, a produtividade será maior em 5%, graças, principalmente, a boa regularidade das chuvas, com volume suficiente para o bom desenvolvimento da cultura na região. 
Em outras regiões produtoras, como é o caso de Minas Gerais, a identificação de plantios tardios em alguns municípios, devido à estabilização climática, deve acarretar incremento de produção em relação à safra anterior de 1,3%. Em Goiás, a cotonicultura possivelmente terá um pequeno recuo de área, de 0,5%, em virtude da chuva no último trimestre.
Já em Mato Grosso a falta de precipitação no período de formação das chamadas ‘maçãs’ (pluma) do algodão comprometeu a produtividade, que deve ser menor nesta safra, em comparação a anterior, por volta de 15%.
Produção - Conforme os dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no último levantamento de safra, a colheita na safra 2010/2011 está estimada em 3.176,8 mil toneladas de algodão em caroço. Em pluma, a previsão é de 1.238,8 mil toneladas, contra 1.213,7 mil toneladas da safra 2008/2009 estabelecendo incrementos de 2,1%, na oferta brasileira da fibra.
Prognóstico - Prognóstico elaborado para o trimestre julho-agosto-setembro pelo Inmet, em conjunto com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) e com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostra que parte do território nacional apresentará comportamento típico para essa época do ano com clima seco, principalmente no Centro-Oeste e localidades próximas. Os dados indicam ainda probabilidade de chuva acima da média no extremo norte do Brasil e de normal a baixa na região Sul.
As últimas observações da temperatura do Oceano Pacífico mostram que o fenômeno El Niño já se dissipou, enquanto os modelos de previsão de temperatura do oceano apontam possibilidade de formação de um novo episódio de La Niña já nos próximos meses.
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MAPA

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