Setor do algodão quer apoio do governo para não demitir na entressafra
Segundo Diniz Filho, há falta de algodão no mundo e o preço subiu mais de 100% nos últimos anos. "Nos próximos 4 ou 5 meses o setor vai viver situação muito crítica por isso tivemos que recorrer ao governo".
A área têxtil e de confecções emprega quase 1,7 milhão de pessoas no país.
Aguinaldo Diniz Filho informou que deverá haver "alívio" no fornecimento da matéria prima no segundo semestre, pois o Brasil deverá colher 1,8 milhão de toneladas de algodão, 80% a mais do que a safra de 2010, quando foram colhidas 1 milhão de toneladas. "Mas, os próximos meses vão ser perigosíssimos, em vista do preço alto e da escassez mundial do produto”, disse.
Diniz Filho lembra que os produtos têxteis brasileiros contam com "o agravante da concorrência predatória da China".
Ele afirma que o país oriental afeta com a sua política de preços tanto a indústria têxtil brasileira, quanto a automobilística e a de aço. "A concorrência da China não é igualitária, isonômica, por isso a gente precisa ter nossa defesa comercial sempre muito ativa em relação a eles."
Também participaram do encontro com o ministro outras entidades representativas da indústria têxtil e de confecções.