Adab altera data limite para o plantio do algodão

Publicado em 28/02/2011 08:58
Atendendo ao pleito da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), alterou para o dia 28 de fevereiro, a data limite para o plantio do algodão sequeiro e irrigado. Com a mudança, os cotonicultores terão mais uma opção de rotação de cultura, contribuindo para a sustentabilidade do algodão na região.

Antes da alteração a data estava prevista para o dia 20 de janeiro, no plantio de algodão sequeiro e 10 de fevereiro no plantio de algodão irrigado. O parecer técnico foi emitido pela Associação dos Engenheiros Agrônomos de Luís Eduardo Magalhães (Agrolem).

Segundo a presidente da Abapa, Isabel da Cunha, com o aumento do prazo para o plantio de algodão, os produtores terão mais uma opção de plantio na mesma safra. “Além disso, a rotação de culturas favorece o aumento da fertilidade do solo e o controle de pragas e doenças”, destacou.
Para o Coordenador Regional da Adab em Barreiras, Pedro Mariano, a mudança do prazo é válida e irá proporcionar mais alternativas para o produtor manejar a rotação de cultura. Ele lembra que devem ser utilizadas as tecnologias adequadas, como plantio adensado, cultivares de ciclo precoce, para não comprometer o prazo de destruição de soqueira e manter o vazio sanitário do algodão. “Para os cotonicultores que produzem algodão irrigado abre-se uma grande perspectiva para que plantem soja precoce seguida do algodão adensado ou semi adensado, após o dia 10 de fevereiro, com custos e ciclos inferiores ao tradicional”.

Os cotonicultores que plantam algodão sequeiro nas proximidades das serras, já cultivam soja precoce e em seguida plantam safrinha. Esta poderá ser de algodão adensado, tendo em vista que, alguns produtores já o fizeram, obtendo bons resultados. Com a flexibilidade na data limite de plantio do algodoeiro, os produtores pretendem continuar nesse sistema de plantio. Essa modalidade melhora a renda do produtor, otimiza a utilização das máquinas, equipamentos e recursos humanos, além de contribuir para a sustentabilidade do sistema, já que os produtores poderão contar com mais cultura no processo de rotação.

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Fonte:
Sec. de Agricultura da BA

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