Algodão: China produz menos em 2010 e impulsiona preços em NY nesta segunda-feira
do Escritório Nacional de Estatísticas.
A nação asiárica é a maior importadora mundial da commodity e há muitos anos tenta diminuir sua dependência do mercado internacional se esforçando para aumentar suas lavouras da fibra. Dessa forma, estabilidade da oferta de produtos e também dos preços.
O total produzido no ano passado foi menor do que as 6,36 milhões de toneladas estimadas pela estatal China National Cotton Reserves Corp em dezembro, assim como a área plantada também foi menor do que o previsto - 5,4 milhões de hectares.
Frente a isso, e a previsão de uma demanda bastante aquecida por parte da China, os futuros do algodão negociados na Bolsa de Nova York encerraram a segunda-feira com mais de 500 pontos de alta. O vencimento março fechou a 196,52 cents por libra-peso, com alta, avançando 518 pontos. Durante o pregão, os preços chegaram a operar no limite de alta, com elevação de 1400 pontos.
Para 2011, o Instituto de Pesquisa de Algodão, da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas estima que o país produza 5,7 milhões de toneladas da pluma em uma área de 5,17 milhões de hectares - um aumento de 4% no espaço de plantio. Já a Associação de Algodão da China estimou no mês passado 6,65 milhões de toneladas a partir do cultivo de 5,64 milhões de hectares neste ano.