Governo elimina imposto à importação de etanol até 2011
Publicado em 06/04/2010 10:10
e atualizado em 06/04/2010 11:37
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu hoje eliminar a tarifa de 20% aplicada à importação de etanol, medida aplaudida pelos produtores brasileiros, que agora esperam uma resposta similar dos Estados Unidos.
A Camex anunciou a redução temporária para até o final de 2011, medida que entrará em vigor quando publicada em Diário Oficial, provavelmente ainda esta semana.
A medida, além de garantir o abastecimento do mercado local, afetado pela redução da oferta e o conseguinte aumento dos preços, foi recebida pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) como "corajosa" e um "passo essencial para promover o livre-comércio das energias limpas".
"É um grande passo na construção de um mercado global de biocombustíveis (...) e o Brasil, que é o maior produtor e exportador mundial de etanol de cana-de-açúcar, com 60% do mercado global, deve dar o exemplo e eliminar barreiras para os combustíveis limpos e renováveis", diz um comunicado da Unica.
Segundo a entidade, os EUA impõem duas tarifas ao etanol importado do Brasil, com uma taxa de 2,5% e um adicional de US$ 0,1427 por litro, que resultam em um equivalente tarifário de 30%.
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Fonte:
G1.com
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Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF
ÉH UM GRANDE ABSURDO e nós com cerca de 220,0 milhões de ha disponíveis para ampliarmos até mais 45,0 milhões de ha com cultivo de cana - e mais 120,0 milhões com grãos e alimentos e mais 30,0 milhões com florestas economicas e justas - nada podemos fazer, pois o famigerado zoneamento agroecologico da cana - apoiado pela UNICA - e segundo dizem apenas para proteger as usinas de Sampa - e ainda teremos que nos contentar em gerar empregos, rendas e desenvolvimento nos países concorrentes. O ZONEAMENTO DO MMA/MAPA É UMA ATITUDE MAIS QUE BURRA E QUE PERSISTE E ONDE SOMENTE SE VERIFICARAM DUAS VARIAVEIS (TEMPERATURA E CHUVAS- JÁ ADMITIDAS PELA EMBRAPA FLORESTA NO FANTÁSTICO PROJETO BIOMAS), EMBORA QUEIRAM DIZER O CONTRARIO. Foi uma perda memorável do MAPA e dos agricultores brasileiros e uma vitória, clara, do MINC, do Gabinete Civel e da UNICA. PARABÉNS.