Marina Silva cometeu suicídio político. Entenda porque:

Publicado em 20/06/2012 00:01 e atualizado em 03/09/2013 14:21
por Ciro Siqueira, do blog www.codigoflorestal.com

Os ambientalistas, ONGs e ecotalibãs no Brasil estão num beco sem saída. Por influência do esquerdismo bocó, de rótulos caiopradianos os ambientalistas brasileiros escolheram satanizar e combater a agricultura. Agora a agricultura se apresenta como uma necessidade urgente e o zabmeitnalistas estão isolados. Vejam o vídeo abaixo:

Não é a primeira fez que esse vídeo aparece aqui no blog. Quando ele foi lançado publique o post: FAO lança site em defesa da agricultura. O vídeo deste post é a versão em português.

Os ecotalibãs de Marina Silva dinamitaram todas as pontes entre o ambientalismo radical que praticam e a agricultura brasileira. A medida em que a população mundial cresce e enriquece a agricultura desponta como peça chave para a própria sustentabilidade. Nossos ambientalistas estão num beco sem saída.

As ONGs no Brasil acharam um forma eficaz e eficiente de conseguir recursos internacionais para seus projetos apontando o inimigo ruralista. Se tornaram reféns desse hábito e não têm mais como voltar atrás. Dizer aos seus financiadores que se enganaram ao atacar o setor rural não é opção.

O setor rural brasileiro está em condição de escolher com quem conversar. O mundo precisa e quer conversar com a agricultura, mas os ecólatras brasileiros abriam mão da interlocução.

 

Míope é quem não vê que meio ambiente e agricultura são parte de uma coisa só

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Míope

A Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, voltou a fazer críticas ao talibãs da clorofila e a defender a novo texto do Código Florestal. Izabella disse que afirmar que o Brasil não pensa em agricultura sustentável devido a mudança do Código Florestal é simplesmente um debate anacrônico frente ao que vem sido desenvolvido.

“Míope é quem não vê que meio ambiente e agricultura são parte de uma coisa só. Precisamos de uma agenda comum”, disse ela Izabella. A Ministra falou sobre o Programa ABC; Monitoramento do desmatamento evitado e da restauração; CAR e terminou falando sobre combustíveis renováveis. “Não há conflito entre produção de alimentos e biocombustíveis. Nem desmatamento e produção de cana, nem se a gente quisesse dava para plantar cana na Amazônia. A natureza não deixa”, disse Izabella.

O Brasil é o único país do mundo que possui reservas florestais em áreas privadas, reduziu mais de 70% da taxa de desmatamento da Amazônia enquanto triplicou-se a produção de alimentos. Izabella lembrou ainda que possuímos 60% do território em cobertura florestal e que isso faz do Brasil um país que, apesar de ser “a fazenda do mundo” produz alimentos com sustentabilidade em um esforço consciente dos produtores em conservar.

A ministra também voltou a reforçar o papel preponderante do Brasil na oferta global de alimentos nos próximos anos, podendo chegar a 20 por cento da demanda global. De acordo com Izabella, o Brasil poderá ampliar sua oferta de alimentos sem aumentar o desmatamento ou comprometer seu programa de biocombustíveis.

"É falsa essa afirmação e é pobre usar a questão ambiental nessa discussão. O Brasil pode expandir sem comprometer a sua produção de alimentos", afirmou.

"Estamos adotando mecanismos de planejamento ambiental e de uso do território para fazer isso com objetividade. Quem não quer escolher a pauta de renováveis e biocombustíveis e que uso isso para dizer que estamos substituindo áreas de alimentos ou florestas por áreas de combustível. Não se planta cana na Amazônia. Isso é uma falácia. Até porque a natureza não deixa. Falamos de uma produção sustentável."

 

Outra pérola do "jornalismo" ambiental

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O jornalista Alexandre Mansur, que cobre meio ambiente desde 1991 e é editor-executivo da Revista Época, publicou o texto: Por que o Código Florestal abriu uma brecha para desmatar apenas no Amapá?

No texto o jornalista reporta a histeria do governo do Amapá com o novo Código Florestal. Segundo o texto de Mansur o Parágrafo 5º do Artigo 13 reza que "nos estados com mais de 60% de áreas protegidas, a área de reserva legal obrigatória cai de 80% para 50% da propriedade, se houver Zoneamento Ecológico Econômico e aprovação do órgão estadual." Mansur noticia a numerologia do Secretário de Meio Ambiente do Amaapá, segundo quem, com o tal parágrafo "pode haver desmatamentos de 500 mil hectares nos próximos 2 a 5 anos no estado." Tudo mentira.

O Artigo 13 do Novo Código Florestal só tem dois parágrafo. Não existe um paragrafo 5º no Artigo 13. Veja você mesmo: Lei 12.651/12.

Mansur se refere ao Paragrafo 5º do Artigo 12. Mas não é apenas um lapso de números. O Paragrafo 5º do Artigo 12 NÃO que diz o que Mansur afirma que ele diz e não levará ao desmatamento que o secretário afirma. Veja o que diz o Parágrafo:

§ 5o Nos casos da alínea a do inciso I, o poder público estadual, ouvido o Conselho Estadual de Meio Ambiente, poderá reduzir a Reserva Legal para até 50% (cinquenta por cento), quando o Estado tiver Zoneamento Ecológico-Econômico aprovado e mais de 65% (sessenta e cinco por cento) do seu território ocupado por unidades de conservação da natureza de domínio público, devidamente regularizadas, e por terras indígenas homologadas.

Repare que o texto não autoriza desmatamento nenhum. O artigo permite que Estados que já tenham mais de 65% (e não 60%, como informa o jornalista) de sua área preservados em Unidades de Conservação e Terras Indígenas possam reduzir a Reserva Legal nas áreas privadas para 50%. Isso SE o Zoneamento assim autorizar, SE o COSEMA autorizar e SE Assembléia Estadual concordar. Pior, a redução da RL é apenas para efeito de recuperação. Ou seja, não poderá autorizar nenhum desmatamento novo.

Mansur deu como notícia as informações que recebeu de alguém. Não verificou nem se os números estavam corretos.

Em tempo, a foto que ilustra o post é um print do artigo de Mansur com a prova do crime. Não adianta remendar.

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Fonte:
Blog de Ciro Siqueira

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1 comentário

  • carlo meloni sao paulo - SP

    Prezados jornalistas, nao percam o vosso tempo falando da Marina, ela nao vale nada, tem ideias

    atrapalhadas, e se agarra ao meio ambiente so' para nao cair no esquecimento.---Falar dela quer dizer ajuda-la.

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