O Brasil alcançou um obsceno 8° lugar no campeonato mundial de analfabetismo

Publicado em 29/01/2014 19:31 e atualizado em 20/03/2014 15:16
por Augusto Nunes, de veja.com.br

Direto ao Ponto

O Brasil alcançou um obsceno 8° lugar no campeonato mundial de analfabetismo

Como informa o site de VEJA, são brasileiros 14 milhões (ou 38,5% ) dos 36 milhões de adultos analfabetos recenseados na América Latina pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A informação aparece no relatório Educação Para Todos, divulgado nesta quarta-feira. O levantamento incluiu 160 países. No ranking dos campeões de analfabetismo, o Brasil ocupa um obsceno 8° lugar.

A péssima notícia é especialmente desmoralizante para os embusteiros que fingem ter inventado uma potência tropical. Não há nada a acrescentar ao post aqui publicado em outubro do ano passado, quando o PNAD anunciou o crescimento da taxa de analfabetismo, e reproduzido a seguir:

Ai do governo se a PNAD-2012 fosse divulgada não neste outubro, mas em junho ─ o único mês em que os brasileiros manifestam nas ruas a indignação represada no resto do ano. Ai dos vigaristas no poder se a temporada de protestos estivesse em curso quando a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio informou que, pela primeira vez desde 1998, cresceu o número de brasileiros com mais de 15 anos de idade que não sabem ler nem escrever: os 12,9 milhões de 2011 subiram para 13,1 milhões. Pena que o gigante tenha ficado mais analfabeto enquanto dormia.

Caso estivesse acordado, as coisas seriam muito diferentes. Os manifestantes que não aguentam desaforo durante 30 dias por ano entrariam em ação um minuto depois da descoberta obscena. Nas ruas das grandes cidades e nos becos dos vilarejos, multidões de dimensões egípcias exigiriam aos berros a erradicação do analfabetismo até a chegada do Natal e a imediata implantação de um sistema de ensino padrão Fifa. No dia seguinte, a presidente da República anunciaria na TV o lançamento do Programa Mais Professores, anabolizado pela importação em regime de urgência de 6 mil educadores cubanos fluentes em português, todos capazes de fazer até bebê de colo decorar o abecedário em uma semana e meia.

Os presidentes da Câmara e do Senado proporiam a cassação sumária do mandato de todos os parlamentares que tratam indecorosamente a gramática e a ortografia (sem direito a embargos infringentes). Os líderes da oposição oficial, reunidos às pressas, examinariam a ideia de encerrar as férias que vão completando 11 anos. E Lula, a conselho de companheiros letrados, ficaria em silêncio até que julho chegasse ao fim e o perigo passasse. Foram todos salvos pelo calendário gregoriano. Não havia manifestantes à vista quando a pesquisa monitorada pelo IBGE avisou que a taxa de analfabetismo subiu de 8,6% para 8,7%.

Livrede sobressal tos, Dilma Rousseff dispensou-se de comentar a façanha do governo mais inepto da história. Ocupado com a candidatura da chefe a um segundo mandato, o ministro da Educação repassou o assunto à economista Wasmália Bivar, presidente do IBGE. “Isso não é estatisticamente relevante”, ensinou a alquimista federal.  ”A PNAD de 2012 confirmou o patamar de 2011, o que quer dizer estabilidade”. Uma diferença de 0,1% pode ser irrelevante em pesquisas que medem o tamanho da torcida do Flamengo. Aplicado ao universo formado por 157 milhões de brasileiros, escancara o cinismo da doutora.

O índice avisa que 300 mil seres humanos foram incorporados aos 13,1 milhões de confinados nas cavernas da ignorância. A imensidão de gente que não consegue ler nem escrever é maior do que a população da Suécia (11,2 milhões de habitantes). Sem contar os 27 milhões de analfabetos funcionais ─ categoria em que se enquadra quem teve menos de quatro anos de estudo. Sem contar os que aprendem nos livros do Ministério da Educação que está certo escrever errado. Sem contar os colecionadores de imbecilidades nota 10 aprovados no ENEM. Sem contar os universitários desprovidos de raciocínio lógico.

Como a “universalização da educação básica” concebida pelo governo em 2009 só vale para quem tem de 4 a 17 anos, e como os programas de alfabetização de adultos sumiram, não há esperança de salvação para os maiores de idade. São mais de 11 milhões, metade dos quais concentrados no Nordeste. Além da inscrição no Bolsa Família, o governo deveria oferecer a esses condenados à escuridão perpétua o acesso a cursos que ensinem a escrever coisas como “Nós pega os peixe”. Virariam analfabetos funcionais. E pelo menos poderiam sonhar com a Presidência da República.

(por Augusto Nunes)

 

Opinião

‘Os sem-noção’, por Carlos Brickmann

Publicado na coluna de Carlos Brickmann

Às vezes o problema não é a quantia, nem a legalidade. Comprar um picolé e saboreá-lo ao lado de um garoto que pede pão envolve pouco dinheiro e é totalmente legal. Mas é indecente. É coisa de, para dizer o mínimo, gente sem noção.

Pode-se escolher um nome mais duro. Mas evitemos chamar de cafajestada um anúncio em rede nacional sobre as maravilhas do Governo maranhense, enquanto no presídio de Pedrinhas nem houve tempo para lavar o sangue do chão.

 

Sua Excelência a governadora Roseana Sarney, a propósito, foi quem, no meio de toda a crise das decapitações, dispôs-se a abastecer a despensa do Palácio e de sua casa de praia com lagostas, camarões, uísque 12 anos. Sem noção.

Há crianças fora da escola, hospitais públicos em mau estado, às vezes sem remédios básicos. Temos presos amontoados em celas inadequadas, comandados pelo crime organizado. Mas não faltam verbas para os espetaculares edifícios dos tribunais ─ projetados, claro, por Niemeyer. Os prédios do STJ, TST e Procuradoria-Geral da República, mais um anexo do Supremo, custaram quase R$ 1,5 bilhão. Nos EUA, só o presidente da Suprema Corte tem carro oficial. Aqui, de desembargador para cima, todos têm carro oficial com motoristas. Sem noção.

Maria Antonieta, rainha da França, era popular. Mas os gastos da Corte e um presente que recebeu do marido, Luís 16 ─ o belo palácio Petit Trianon ─ foram mal vistos pelo país em crise. Ela, sem noção, só percebeu que seu prestígio se esvaíra quando o povo se revoltou.

Como os presos do Maranhão, foi decapitada.

Mas a festa continua
Renan Calheiros, presidente do Congresso, foi flagrado duas vezes usando desnecessariamente aviões da Força Aérea Brasileira (numa delas, foi fazer um implante de cabelos no Recife). Cid Gomes, governador do Ceará, levou a família inteira, incluindo a sogra, para um passeio aos Estados Unidos, em avião fretado com recursos públicos. O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, está de férias na Europa, interrompe o descanso duas vezes, para duas palestras, e recebe onze diárias por isso, no valor de R$ 14 mil.

A presidente Dilma vai a Davos com uma comitiva monumental, fala do combate à pobreza e garante que o déficit público será controlado. Na viagem de volta, dá uma paradinha em Portugal, oficialmente para reabastecimento do avião, e ocupa 45 aposentos em dois dos hotéis mais luxuosos de Lisboa. Só sua suíte presidencial custa, a preço de balcão, R$ 26 mil reais por dia. A presidente poderia ter se hospedado na Embaixada do Brasil, um belo prédio seiscentista.

E a noção?

Lisboa, bela cidade
E por que a presidente Dilma e a copiosa comitiva fizeram escala em Lisboa, já que saíram de Zurique com destino a Havana, onde inaugurariam um porto cubano feito com dinheiro brasileiro? Simples: segundo um grande jornal impresso, o avião precisava de reabastecimento por não ter autonomia para voar da Europa a Cuba. Tudo muito bom, tudo muito bem.

Mas em que continente, mesmo, o cavalheiro que escreveu a notícia pensa que se localiza Portugal?

A marcha do cabelinho
O bloco Pacotão, formado por jornalistas, que desde 1977 desfila no Carnaval de Brasília (sua primeira marchinha era uma sátira devastadora ao Pacote de Abril, baixado pelo presidente militar Ernesto Geisel), já divulgou seu refrão para o Carnaval de 2014. Numa singela homenagem ao senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, Bota o cabelo na testa, tira o cabelo da nuca, ficava mais barato ter comprado uma peruca.

Mas, cá entre nós, Renan de cabelo novo, seguindo o exemplo do colega de partido Paulo Skaf, não vai ficar uma gracinha?

Palavras precisas
O presidente estadual do PT no Rio, Washington Quaquá (que, nas horas vagas, é prefeito de Maricá), já se declarou tranquilo com relação ao futuro dos companheiros petistas que estão sendo descartados de seus empregos públicos pelo governador Sérgio Cabral, do PMDB. Frase textual de Quaquá:

“O pessoal vai se alocar no mercado.”

Em tantos anos de jornalismo, poucas vezes este colunista viu um político falar de forma tão sincera, com palavras tão precisas, de seus colegas de partido.

Tadinhos dos aviões
Marcelo Guaranys, presidente da Anac, Agência Nacional da Aviação Civil, ficou irritadíssimo com os acontecimentos da sexta-feira passada, quando passageiros da linha Cuiabá ─ São Paulo da Gol, depois de duas horas encarcerados no avião parado, no escaldante sol carioca do Aeroporto do Galeão, abriram de seu jeito a porta de emergência e saíram andando pela asa do Boeing.

Guaranys ficou irritado com o comportamento da empresa, que deixou seus passageiros cozinhando ao sol? Não. Irritou-se porque os passageiros pisaram na asa (e sem nem limpar a sola dos sapatos!) “Isso não pode virar moda”, disse Guaranys. “Episódios como esse colocam os passageiros em alto risco, podem danificar o avião e atrasar outros voos. Foi um dos maiores absurdos que eu já vi”.

Este colunista concorda com o responsável pela fiscalização e supervisão das empresas aéreas no país: este é um dos maiores absurdos que eu já li.

(por Carlos Brickmann)

 

Direto ao Ponto

1 minuto com Augusto Nunes: Enquanto os portos brasileiros continuam em frangalhos, o BNDES investe US$ 1 bilhão em Cuba

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Direto ao Ponto

O chef do restaurante e o governo português souberam no dia 23 da escala que, segundo o chanceler brasileiro, foi decidida no dia 25

Com tantos ministros que começaram a mentir ainda no berçário, Dilma Rousseff confiou ao caçula do primeiro escalão a tarefa de explicar os motivos da parada em Lisboas da comitiva presidencial. Péssima ideia, confirmou o álibi costurado às pressas pelo chanceler Luiz Alberto Figueiredo. Segundo o novato em invencionices, a escolha de Portugal para a indispensável “escala técnica” ocorreu no sábado, horas antes do início da viagem de volta, e foi uma decisão conjunta de oficiais da Aeronáutica e meteorologistas estrangeiros.

“Havia duas possibilidades: ou o nordeste dos Estados Unidos, ou parando em Lisboa, onde era o ponto mais a oeste do continente”, afirmou Figueiredo nesta segunda-feira, depois do desembarque em Havana. “Viu-se que havia previsão de mau tempo com marolas polares nos Estados Unidos. Então houve uma decisão da Aeronáutica de que o voo mais seguro seria escala em Lisboa”. O ministro das Relações Exteriores deveria ter combinado com os portugueses, atestou a reportagem publicada pelo Estadão nesta terça-feira.

Diretor do cerimonial do governo de Portugal, o embaixador Almeida Lima revelou ao jornal que foi incumbido na quinta-feira passada de recepcionar no fim de semana a comitiva brasileira. Portanto, o diplomata sabia desde o dia 23 da escala que, segundo Figueiredo, só foi decidida no dia 25. Também o chef alemão Joachim Koerper, um dos sócios do restaurante Eleven, foi informado com 48 horas de antecedência do desembarque tratado como segredo de Estado pelo bando de viajantes. ”As reservas foram feitas pela embaixada do Brasil”, contou Koeper. “Fui contatado na quinta-feira”.

Se Dilma tivesse sucumbido a um surto de sinceridade e confessado que parou em Lisboa porque gosta de suítes presidenciais e comida portuguesa de alta qualidade, o episódio seria confinado no espaço reservado pela imprensa a caprichos perdulários. Conjugados, o sigilo que não deu certo e as trapalhadas do chanceler comprovaram que o governo mente até quando não precisa, ou mesmo quando sabe que ninguém vai acreditar na conversa fiada.

Figueiredo, por exemplo, não se limitou a enxergar marolas polares rondando o território ianque. Também jurou ter visto uma inverossímil divisão da gastança no restaurante. “Cada um pagou o seu e a presidente, o dela, como ocorre em todas as viagens”, fantasiou. Até os bacalhaus devorados pela turma estão cansados de saber que, como todas as outras, também a conta da noitada no Eleven será espetada no bolso dos brasileiros que pagam impostos.

 

Opinião

‘Máscaras em manifestações públicas’, de Kleber Leyser de Aquino

Publicado no Estadão desta terça-feira

KLEBER LEYSER DE AQUINO

Durante vários anos o povo brasileiro buscou o Estado Democrático de Direito e, depois de este se consolidar com muito sacrifício, vimos esse “direito” claramente expresso em nossa Constituição federal como um troféu pelo sucesso da luta do povo brasileiro nesse sentido. Pois bem, uma vez alcançada a tão almejada “democracia”, temos assistido, nos últimos tempos, a uma verdadeira inversão de valores, prevalecendo a manifestação de vontade de alguns sujeitos inservíveis à sociedade em prejuízo da grande massa trabalhadora e de bem.

 

Confundem esses poucos sujeitos, que se devem achar verdadeiros “heróis de histórias em quadrinhos”, intitulados black blocs, a democracia com a baderna. E no anonimato, armados com madeiras, placas, bombas caseiras, etc., agridem tudo e todos, ferem pessoas covardemente e depredam o patrimônio público e privado, como se estivessem vivendo numa terra de ninguém, sem lei e sem autoridades constituídas.

Dentre os direitos do povo brasileiro, a Constituição prevê o de “livre manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”, conforme seu artigo 5.º, inciso IV. Estabelece ainda a Carta Magna, em seu artigo 5.º, XVI, que “todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização…”. Assim, o cidadão brasileiro, como tal, tem o direito de se manifestar publicamente, de forma pacífica, sem armas, expressando sua maneira de pensar, desde que não no anonimato.

O que nós vemos nas atuações dos black blocs, contudo, afronta todos os direitos constitucionais acima expressos, na medida em que atuam armados (com madeiras, ferros, placas, bombas caseiras, etc.), distribuindo violência tanto em face da pessoa como do patrimônio, público e privado. E o pior: fazem isso no anonimato, por causa das máscaras, das camisetas, dos panos, etc., que colocam no rosto, o que torna inviável a identificação deles – aliás, exatamente como fazem os presidiários diante de rebelião nos presídios.

A atuação violenta, armada e no anonimato desse grupo nas manifestações públicas, além de ferir diretamente a Constituição da República, no artigo e nos incisos acima citados, também afronta a Carta Magna quando impede o Estado de exercer o seu mister principal perante a sociedade, que é o de preservação da ordem pública – artigo 144, parágrafos 4.º, 5.º e 6.º, da nossa Lei Maior – por intermédio das Polícias Militar e Civil, na medida em que, assim agindo, impede a identificação dos autores dos crimes que são praticados, fazendo-os ficar impunes, o que serve de incentivo para que continuem agindo da mesma forma, desmoralizando as autoridades constituídas e afetando a ordem pública.

Além disso, também sobressai, com clareza, que colocar máscaras, panos, camisetas, etc., no rosto para esconder a identificação, em manifestações populares, é ato preparatório para a prática de crimes. E, embora não seja ainda um fato típico (previsto como crime), pode e deve ser impedido pela polícia, como obrigação legal que tem de impedir a prática de crimes, sob pena de sua omissão ser caracterizada como “penalmente relevante”, nos termos do artigo 13, parágrafo 2.º, alínea a, do Código Penal. Ou seja, a omissão, que normalmente é um irrelevante penal, passa a ser algo de relevância penal nas hipóteses em que o omitente tem o dever de agir para evitar o crime e não o faz.

Considerando que o ato de participar de baderna pública com cobertura no rosto, impedindo a identificação, como dito, é fato antijurídico, ofensivo à nossa Constituição, além de ser também ato preparatório para a prática de crimes, as Polícias Militar e Civil devem agir para impedir tal conduta. A Polícia Militar, que atua de forma ostensiva, já no momento em que esses indivíduos colocam suas “máscaras”, demonstrando claramente a intenção de agir no anonimato, deve agir e abordá-los para apreensão de tais instrumentos (máscaras, panos, camisetas, etc.), da mesma forma que essa mesma polícia apreende rojões, pedaços de madeira, de ferro, etc., de torcedores que entram nos estádios de futebol.

Enquanto o sujeito estiver apenas com a máscara no rosto, a providência da polícia de apreender o instrumento é o bastante e está dentro da estrita legalidade. Todavia tal providência pode ensejar desdobramentos, como o não atendimento à ordem legal do policial de apreensão, o que acarretará a prática do crime de desobediência, que poderá ainda ser seguido dos crimes de desacato caso o policial seja ofendido no exercício da função. E, se for o caso, de resistência, caso seja necessário o uso de força física pelo policial para a apreensão referida.

Nessas três hipóteses, em conjunto ou individualmente, já se justificaria a condução do agente à delegacia de polícia para as respectivas responsabilizações criminais.

À Polícia Civil caberia, no exemplo acima, a elaboração do Termo Circunstanciado, desde que o agente pratique um só dos crimes acima citados (desobediência: artigo 330 do Código Penal; desacato: artigo 331 do mesmo código; resistência: artigo 329, idem). Se praticar mais de um deles, o somatório das penas supera os dois anos de pena máxima em abstrato e foge à competência da lei do Juizado Especial Criminal (JECrim) – Lei n.º 9.099/95) -, cabendo o flagrante normalmente, independentemente da hipótese excepcional admitida no artigo 69, parágrafo único, primeira parte, da referida lei do JECrim. Isso, obviamente, somente como possíveis desdobramentos do fato de o sujeito estar participando de reunião pública escondendo o seu rosto e impossibilitando a sua identificação.

(O Estado de S. Paulo)

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Fonte:
Blog Augusto Nunes (VEJA)

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